O vice-presidente financeiro da Caixa, Marcos Brasiliano, afirmou que se o banco continuar obtendo “vitórias fáceis” (WO) na concessão de crédito, a carteira de crédito pode crescer acima de dois dígitos em 2024. Ele destacou que não é uma meta da Caixa crescer além desse patamar e que a preferência é por um mercado de crédito com concorrência ativa. Brasiliano prevê que se a taxa Selic se estabilizar em torno de 9% ao ano em meados de 2024, as “vitórias fáceis” podem diminuir.
O novo presidente da Caixa, Carlos Vieira, ressaltou que a instituição não está tomando riscos excessivos, mas sim aproveitando oportunidades para crescimento. Ele enfatizou a natureza diferente dos objetivos da Caixa em comparação com bancos privados, destacando o papel social da instituição.
Brasiliano também mencionou que a Caixa busca manter o nível de crédito imobiliário em 2024, explorando alternativas de funding, como a manutenção do FGTS elevado e discussões sobre compulsórios com o Banco Central. Quanto à exposição à Americanas, a vice-presidente de riscos da Caixa, Henriete Bernabé, informou que está totalmente provisionada, mas a expectativa é uma reversão com um eventual acordo.
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Informações retiradas de Álvaro Campos e Mariana Ribeiro à Valor Econômico