No mês de outubro, o mercado imobiliário na região do Vale do Paraíba apresentou um crescimento significativo nas vendas e aluguéis de imóveis, conforme apontado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP). Os números revelam um aumento de 21,78% nas vendas e de 62,57% no volume de contratos de locação em comparação com setembro.
O levantamento destaca que a demanda por apartamentos lidera as vendas, representando 62,1% do total, enquanto as locações têm como destaque os aluguéis de casas, correspondendo a 60% do total de negócios fechados. Em setembro, os resultados foram negativos, com queda tanto nas vendas quanto nas locações. No entanto, os dados acumulados ao longo de 2023 revelam um cenário positivo, com um aumento de 97,75% nas vendas e um expressivo crescimento de 191,84% nas locações de janeiro a outubro.
Para o estudo de outubro, o Creci-SP alega ter consultado 42 imobiliárias de 19 cidades, são elas: Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos Do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lavrinhas, Monteiro Lobato, Pindamonhangaba, Piquete, São José dos Campos, São Sebastião, Taubaté, Tremembé e Ubatuba.
Vendas no Vale
No mês de outubro, a maioria das residências vendidas no mercado imobiliário apresentou valores até R$ 250 mil, destacando-se casas de dois dormitórios com área útil variando entre 50 e 100 m². No segmento de apartamentos, a preferência dos compradores recaiu na faixa de até R$300 mil, priorizando imóveis com dois dormitórios e área útil de 50 a 100 m².
Em relação à localização, 47,1% das propriedades vendidas situavam-se na periferia, enquanto 25% encontravam-se na região central e 27,9% em áreas nobres. Esses dados refletem as tendências e preferências do mercado imobiliário no período analisado.
Locação no Vale
De acordo com informações fornecidas pelo Creci-SP, a preferência dos inquilinos em São Paulo em relação ao aluguel de casas indica uma faixa de preço de até R$ 2,5 mil. Esse valor é especialmente buscado para imóveis de três dormitórios, com uma área útil entre 51 e 100 m². Em contrapartida, o aluguel de apartamentos apresenta uma faixa mais acessível, até R$ 1,5 mil, sendo direcionado para imóveis com 3 ou 2 dormitórios e uma área útil de 50 a 100 m².
Quanto à localização, a maioria dos inquilinos (44,8%) demonstrou preferência por imóveis na periferia das cidades pesquisadas, seguida pela região central (32,2%) e áreas nobres (23%).
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Informações retiradas de G1