O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tomou a decisão unânime de reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, estabelecendo-a em 12,25% ao ano. Este foi o terceiro corte consecutivo na taxa básica de juros, que começou a diminuir em agosto. O comunicado pós-reunião indicou a possibilidade de outro corte de 0,5 ponto percentual no próximo encontro, caso o cenário esperado se concretize.
A decisão visa manter uma política monetária contracionista para combater a inflação. A Selic agora atingiu seu nível mais baixo desde maio de 2022, quando estava em 11,75% ao ano. A última reunião do Copom deste ano está agendada para dezembro, e se as previsões se confirmarem, a Selic terminará 2023 em 11,75% ao ano, conforme as expectativas do mercado financeiro.
Metas fiscais
O Comitê emitiu um comunicado destacando a importância de manter as metas fiscais já estabelecidas. Eles enfatizaram que o cumprimento dessas metas é crucial para manter a estabilidade das expectativas de inflação e, por conseguinte, para orientar a política monetária.
Recentemente, surgiu um debate sobre a possibilidade de alterar a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024, após o presidente manifestar a opinião de que o país não precisa necessariamente de uma meta fiscal zero no próximo ano, argumentando que pequenos déficits não teriam grande impacto.
A meta de déficit zero, que implica um equilíbrio nas finanças públicas, faz parte do arcabouço fiscal recentemente aprovado para controlar os gastos do governo. Essa meta também está presente no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) e no projeto de Orçamento (PLOA) para 2024, ambos enviados pelo Executivo ao Congresso Nacional, aguardando aprovação dos parlamentares.
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Informações retiradas de Ana Paula Castro à G1