O seguro habitacional desempenhou um papel fundamental no financiamento de quase 1 milhão de unidades residenciais em 2023, foi o que revelou um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Com mais de R$6,4 bilhões arrecadados no ano passado, o produto registrou um aumento significativo de 13,4% em comparação com 2022, marcando um avanço expressivo desde o início da pandemia em 2020.
De acordo com Alexandre Leal, diretor Técnico e de Estudos da CNseg, o aumento na demanda pelo seguro habitacional é um indicativo importante do aquecimento do mercado imobiliário, impulsionado principalmente pela queda da taxa básica de juros (Selic), que atingiu seu menor patamar desde março de 2022.
O seguro habitacional é uma exigência em todos os financiamentos imobiliários no Brasil, atuando como uma garantia essencial para as operações de crédito, tanto para aquisição quanto para construção de imóveis residenciais. Segundo Lincoln Peixoto, presidente da comissão de Seguro Habitacional da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), esse produto desempenha um papel fundamental ao oferecer suporte ao crédito imobiliário, protegendo tanto as famílias mutuárias quanto as instituições financeiras.
Em 2023, as seguradoras pagaram cerca de R$1,4 bilhão em indenizações, com São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul liderando os desembolsos. Os meses com os maiores pagamentos foram junho, agosto e março do ano passado.
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Informações retiradas de Sonho Seguro