Especialistas do mercado imobiliário preveem que o mercado de alto padrão no Rio de Janeiro terá um novo ciclo de crescimento a partir do segundo semestre deste ano. Com a redução da taxa de juros prevista para o mesmo período, o economista Fred Judice, co-fundador da HomeHub, avalia que o patamar de vendas em 2023 será bastante elevado. Essa perspectiva positiva pode ser uma boa oportunidade para investidores e compradores que desejam adquirir imóveis de luxo na cidade.
“Nossa expectativa é que haja de fato uma queda em relação a 2022, porém, está longe de ser um cenário de crise ou de superdesaceleração. É um ajuste que o mercado vai sofrer, mas em um patamar ainda considerado elevado”, analisa o empresário.
A Zona Sul carioca continuará sendo a região mais valorizada da cidade, devido à escassez de oferta de terrenos e alta demanda. A Zona Oeste será o segundo lugar com maior crescimento nas vendas de imóveis de luxo. Em relação ao aumento de preços, a Barra da Tijuca e o Recreio lideram o ranking, com alta de 5,7% e 6,3%, respectivamente, nos últimos 12 meses, segundo o Índice FipZap+. Ipanema é a campeã em valorização, com quase 9% nos últimos 12 meses e preço médio de R$20,6 mil por metro quadrado.
Taxas bem superiores às registradas no badalado Leblon, que ostenta o maior preço médio por metro quadrado do Rio (R$22 mil, alta de 2,1% no período). Na famosa Copacabana, o valor médio do metro quadrado está em R$11,3 mil, abaixo do observado na Barra (R$12 mil).
A Zona Oeste, que inclui Barra da Tijuca e Recreio, está se tornando cada vez mais procurada por pessoas que buscam qualidade de vida e imóveis espaçosos e confortáveis, segundo a CEO do grupo On Brokers, Nayara Técia. Ela também destaca a oferta crescente de empreendimentos sofisticados em locais premium. A grande procura por imóveis para aluguel também é um destaque, com todos os imóveis da On Brokers alugados atualmente. Para investidores, este pode ser um excelente momento.
De fato, os números comprovam essa tendência de alta nos preços do aluguel em praticamente todos os bairros das zonas Sul e Oeste. E, mais uma vez, Ipanema e Barra são destaque, com 34,9% e 21,9%, respectivamente, de acordo com o Índice FipZap+.
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Informações retiradas do Globo