O mercado imobiliário de Mônaco lidera como o mais caro do mundo, de acordo com a agência imobiliária Knight Frank. Investir US$ 1 milhão na glamourosa cidade-estado europeia garante apenas 16 metros quadrados de espaço residencial, o menor entre pelo menos 30 cidades pesquisadas. Hong Kong e Singapura ocupam o segundo e terceiro lugar, respectivamente, oferecendo 22 e 32 metros quadrados pelo mesmo valor investido.
Mônaco é conhecido por atrair os ricos e famosos de todo o mundo, consolidando sua posição como um dos mercados imobiliários mais exclusivos e disputados globalmente.
As vendas globais de imóveis de luxo enfrentaram uma queda no último ano, atribuída às elevadas taxas de juros. Apesar disso, os preços permaneceram elevados devido à oferta limitada. Um relatório revelou que US$1 milhão não garantem muito espaço em imóveis de primeira linha, definidos como os 5% mais caros de cada mercado. Em Nova York, esse montante equivale a apenas 34 metros quadrados, enquanto em Paris são 40 metros quadrados e em Xangai, 42 metros quadrados.
A crescente demanda por propriedades exclusivas em destinos de luxo como Mônaco e Dubai está levando os preços a níveis estratosféricos. Em Mônaco, onde os magnatas continuam a adquirir propriedades para desfrutar do estilo de vida luxuoso e dos benefícios fiscais, o espaço disponível está se tornando cada vez mais escasso, elevando o patamar para pertencer ao 1% mais rico da população para impressionantes US$ 12,8 milhões.
Enquanto isso, em Dubai, a entrada de expatriados e o aumento da demanda por capital estão impulsionando os ultra-ricos a competir por casas de dezenas de milhões de dólares. No entanto, mesmo com esses altos valores, os mercados imobiliários mais desenvolvidos ainda oferecem menos espaço por dólar investido, como destacado pela Knight Frank, com o espaço disponível por US$1 milhão em Dubai sendo três vezes maior do que em Londres, por exemplo.
“Os preços do luxo em Dubai podem estar 134% mais altos do que no início da pandemia, mas ainda são visivelmente mais baixos do que nos mercados mais estabelecidos”, disse Kate Everett-Allen, chefe de pesquisa residencial internacional e de países da Knight Frank.
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Informações retiradas de Alice Kantor à Bloomberg