Escritórios mais antigos tornaram-se um desafio no mercado? Temos como exemplo o antigo restaurante situado no topo do edifício de escritórios No. 1 Poultry, localizado no distrito financeiro de Londres, City of London, oferece uma visão privilegiada do “Conto de Duas Cidades” que está transformando o mercado imobiliário comercial. A partir do Coq d’Argent, os observadores podem testemunhar uma série de novos arranha-céus que prometem trazer altos aluguéis e preços ainda maiores, representando um cenário otimista para os empreendedores.
Por outro lado, a perspectiva é bem diferente para os proprietários sul-coreanos de um prédio antigo ocupado pela WeWork, situado em outra parte da cidade. Eles enfrentam um futuro incerto e sombrio, com desafios no horizonte que podem afetar significativamente suas operações no mercado imobiliário.
Especialistas comentam
Kaela Fenn Smith, ex-executiva da Land Securities e atual managing partner da consultoria ESG da CBRE, destaca o fenômeno chamado “flight to quality”, que está revolucionando o mercado de escritórios. Esse movimento envolve a preferência por espaços de primeira linha, conhecidos como escritórios AAA ou algo imediatamente abaixo, devido à crescente importância das credenciais ambientais, como prédios sustentáveis, para os inquilinos corporativos.
Com a revolução do trabalho remoto, muitas empresas estão considerando reduzir o tamanho de seus escritórios. Nesse contexto, os espaços de alta qualidade, com características ambientais impecáveis, estão se tornando essenciais para atrair e manter inquilinos corporativos.
Enquanto os proprietários de modernas torres de alto padrão se beneficiam dessa corrida frenética por imóveis de qualidade, lugares mais antigos, como o No. 1 Poultry, podem sofrer com a perda de atratividade, uma vez que não atendem às exigências crescentes por sustentabilidade e modernidade.
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Informações retiradas de Neil Callanan, Kyungji Cho e Jack Sidders à Bloomberg
