No dia 16 de novembro, o Pix completou seu primeiro aniversário: 1 ano que o sistema de pagamento instantâneo começou a operar no país.
Como presente, dois recordes foram atingidos. O primeiro, é que a velocidade de adoção do Pix no Brasil surpreendeu, e foi a mais rápida já realizada por um país em todo o mundo.
Para efeitos comparativos, o Brasil é hoje o terceiro país em número de transações por habitante, ficando atrás apenas da Dinamarca e a Suécia. Mas enquanto no Brasil o Pix tem apenas 1 ano de implantação, os países escandinavos tem entre 5 e 7 anos de uso dessa modalidade de pagamento instantâneo.
O segundo grande feito, é o recorde diário de transações atingidos no último dia 5 de novembro, um total de 50 milhões de transações. O ritmo de crescimento do Pix é acelerado e ainda não deu sinais de cansaço, ao contrário, ao todo foram 7 bilhões de transações realizadas em 1 ano de vida.
A transformação digital chegou e não há como voltar atrás
Esse tipo de notícia evidencia o nível de maturidade digital dos brasileiros, com a adoção cada vez mais rápida de produtos e serviços digitais.
“A América Latina está na vanguarda da transformação digital. Os consumidores da região são altamente conectados e adotam rapidamente as novas tecnologias”, é o que diz Ana Paula Lapa, vice-presidente de Produtos e Inovação na Mastercard Brasil.
Para se ter uma ideia, um estudo publicado pela Infobip apontou que desde o início da pandemia, 88% dos entrevistados fizeram compras online. Na América Latina, o Brasil ocupa o primeiro lugar em vendas online. Na pesquisa realizada pela Mastercard, 63% dos brasileiros citaram que adotaram o pagamento por aproximação (usando o celular) e 53% afirmam que estão usando menos dinheiro em papel e mais meios de pagamentos digitais.
Essa clara mudança no comportamento do consumidor, tem levado as empresas a adotarem o “Digital First”, que é o termo usado para definir as empresas que colocam o meio digital como a base principal da sua estratégia, priorizando as atividades realizadas no ambiente virtual, ao invés do tradicional. Até o final deste ano, estima-se que 65% das empresas mudarão para o Digital First.
Fontes: Infomoney, CanalTech e Mastercard