Uma decisão preliminar determinou o tombamento provisório de mais de 600 edifícios históricos, incluindo casarões, templos religiosos, casas de vila, e outras construções na subprefeitura de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. A medida foi tomada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) e tem validade até uma decisão final, após um estudo aprofundado.
O tombamento abrange especialmente imóveis em áreas de verticalização, próximas a estações de metrô, que são locais de alta atividade imobiliária. Parte dos proprietários está se preparando para contestar a decisão. O processo de tombamento foi motivado por pedidos de moradores e associações locais, e a contagem inclui tanto casas de vila individualmente como edifícios com vários apartamentos. Mais de 600 construções foram afetadas, incluindo 15 áreas maiores e 52 imóveis individuais.
A decisão se deve em parte à construção de edifícios altos na região, que tem levado à demolição de edifícios históricos. O tombamento visa a preservação dessas construções, gerando debates entre os moradores e o mercado imobiliário. A maioria dos imóveis tombados está localizada em áreas de verticalização, onde prédios altos são permitidos. Este é um caso incomum devido ao grande número de edifícios envolvidos, destacando-se na cidade de São Paulo.
Em Pinheiros, bairros de São Paulo, o tombamento de imóveis provisórios tem gerado debate público. Muitos desses imóveis não possuem renomados arquitetos ou longa história, mas são considerados para preservação. A maioria dos tombamentos visa manter as características externas, como fachadas e telhados, e estabelece “áreas envoltórias” com limites de altura nos vizinhos para evitar ocultar os bens tombados.
Essa medida abrange edifícios centenários e construções da segunda metade do século 20. O estudo ainda está em fase inicial, carecendo de informações sobre o histórico individual e estado de conservação, que serão avaliados antes da decisão definitiva. O Estadão apresenta alguns dos imóveis temporariamente tombados na região.
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Informações retiradas de Estadão