No segundo trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro surpreendeu, contribuindo para que a economia do país alcançasse o 6º melhor desempenho entre 49 economias que já divulgaram seus resultados para os seis primeiros meses de 2023.
Durante esse período, o PIB brasileiro registrou um aumento de 2,7%, ficando atrás da Indonésia e da China, ambas com um crescimento de 3%. A China, como a maior economia emergente e a segunda maior do mundo, só superada pelos Estados Unidos, lidera esse ranking de desempenho econômico.
No segundo trimestre de 2023, o desempenho da atividade econômica surpreendeu positivamente no Brasil, levando consultorias e instituições financeiras a elevar suas projeções de crescimento do PIB brasileiro para o ano, agora estimado em 3% ou até um pouco mais. No entanto, alguns economistas prefeririam manter suas projeções em torno de 2,5%.
Destacando o cenário global, Hong Kong liderou com um impressionante crescimento de 4% no primeiro semestre do ano, mas vale ressaltar que a economia da região sofreu uma queda de 3,5% no ano anterior devido a medidas de combate à pandemia e agora está se recuperando parte dessas perdas. No ano anterior, a economia brasileira cresceu 2,9%.
Outros países que tiveram bom desempenho foram a Islândia, com um crescimento de 3,8%, e a Turquia, com alta de 3,4%.
Na comparação com outras economias latino-americanas, o México ganhou destaque com o segundo melhor desempenho, registrando um crescimento de 1,6%. Logo atrás, tivemos a Colômbia com um avanço de 1,2%, seguida pelo Chile, que apresentou um crescimento mais modesto de 0,1%. No entanto, o Peru teve um desempenho negativo nos primeiros seis meses do ano, com uma queda de 0,8%, colocando-o como o quarto pior resultado no período, apenas à frente de Estônia (-0,9%), Arábia Saudita (-1,5%) e Irlanda (-2,1%).
Entre as economias desenvolvidas, o Japão liderou com um impressionante crescimento de 2,4%, o seu melhor desempenho em mais de uma década, desde 2010. O Brasil teve um desempenho sólido, empatando com Croácia e Malásia, com um crescimento próximo de 1%. Por outro lado, os Estados Unidos, a maior economia mundial, cresceram 1%, enquanto a Alemanha encolheu ligeiramente, registrando uma queda de -0,1%.
No que diz respeito ao segundo trimestre, a economia brasileira surpreendeu, apresentando um crescimento de 0,9%, posicionando-se como o 12º melhor desempenho para o período, superando até mesmo a China, que registrou um crescimento de 0,8% de abril a junho.
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Informações retiradas de Álvaro Fagundes à Valor Econômico
