Desde 2021, a cidade de Paris tem implementado medidas mais rigorosas para punir proprietários que alugam suas propriedades ilegalmente a residentes sazonais e turistas. A prefeitura da capital francesa registrou um aumento significativo nas multas aplicadas, alcançando uma média de €31.000 por infração e por proprietário, em comparação com apenas €500 há uma década.
A regulamentação municipal também teve como alvo as plataformas de aluguel, como o Airbnb, resultando em multas adicionais de cerca de €10 milhões para o município. Nos dois anos e meio desde a implementação das novas medidas, Paris conseguiu arrecadar €6,5 milhões em multas por aluguel ilegal de imóveis.
Um debate em torno das locações de curta duração está ganhando destaque, enquanto autoridades buscam equilibrar a demanda turística com o fornecimento de moradias locais. As atuais regulamentações exigem que proprietários limitem a ocupação por terceiros a 120 dias por ano, além de notificar a prefeitura sobre a locação temporária.
14 milhões de turistas no verão de 2024
A prefeitura de Paris está implementando medidas para evitar a transformação de residências em hotéis ilegais visando a alta lucratividade, deixando as casas desprovidas de moradores. O vereador Brossat enfatiza a importância de proteger os imóveis e manter a habitação local. Para tal, a administração continuará realizando inspeções rigorosas, mobilizando cerca de 30 agentes especialmente durante o verão de 2024, coincidindo com os Jogos Olímpicos em Paris.
Nesse período, com a expectativa de 14 milhões de turistas e um aumento significativo nos aluguéis, a necessidade de evitar a conversão de lares em locações de curta duração se torna mais crucial. Uma pesquisa do Ifop revelou que 20% dos residentes da região parisiense planejam alugar suas propriedades pela primeira vez, destacando a tendência em ascensão no mercado de aluguel de curto prazo na área.
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Informações retiradas de UOL