O tão esperado pacote de cortes de gastos do governo federal, anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, causou turbulências no mercado financeiro. Apesar da estimativa de economia de até R$40 bilhões por ano, o dólar atingiu níveis históricos, ultrapassando R$6. A medida, que visa sinalizar compromisso com o controle fiscal, foi criticada pela falta de detalhamento e pela concorrência de atenção com outras propostas, como a isenção do Imposto de Renda (IR) para rendas de até R$5 mil.
Segundo Lana Santos, analista do Clube FII, o pacote apresenta mais iniciativas de aumento de arrecadação do que de cortes reais, o que gera dúvidas sobre a sua eficácia. Mudanças como a criação de uma alíquota mínima de 10% para rendas acima de R$50 mil e a isenção para rendas menores podem trazer impactos fiscais ainda indefinidos. Em relação aos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), as mudanças podem gerar um pequeno aumento no consumo, beneficiando setores como varejo e renda urbana. Contudo, as cotações dos FIIs seguem pressionadas pela abertura da curva de juros e pelo clima de instabilidade macroeconômica, enquanto o mercado imobiliário real mantém seu desempenho robusto, demonstrando resiliência em meio à instabilidade política e econômica.
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Informações retiradas de Clube FII