No cenário atual de avanço tecnológico e transformações nos setores de negócios, o mercado imobiliário se destaca pela adoção de novos modelos de venda, como a multipropriedade. Este conceito inovador atrai compradores no Brasil oferecendo imóveis de alto padrão com excelente custo-benefício.
Multipropriedade: guia completo
O Artigo 1.358-C, estabelecido em 2018, apresenta a multipropriedade como uma inovação no mercado imobiliário, definindo-a como um regime de condomínio onde cada proprietário possui uma fração de tempo para usufruir do imóvel. Com períodos de uso alternados e mínima permanência de 7 dias, este modelo permite que um único imóvel de alto padrão seja compartilhado por diversos proprietários, eliminando a necessidade de um investimento integral.
A medida impulsionou o setor, especialmente em 2022, quando o mercado de imóveis de médio e alto padrão enfrentou desafios. De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), mais de 46 mil unidades foram comercializadas sob este regime, representando um impressionante crescimento de 67,8% em relação ao ano anterior. A multipropriedade emerge como uma solução inovadora, oferecendo aos consumidores acesso a propriedades exclusivas sem comprometer um investimento completo.
Atualmente, conforme aponta levantamento presente no relatório “Cenário do desenvolvimento de multipropriedades no Brasil 2023”, da Caio Calfat Real Estate Consulting, o país conta com mais de 180 imóveis de multipropriedade, sendo pelo menos 43 deles na Região Sudeste.
Multipropriedade é bom investimento? Vale a pena?
A multipropriedade, também conhecida como time-sharing ou compartilhamento de tempo, é um modelo de investimento imobiliário no qual várias pessoas compartilham a posse de um imóvel, como uma casa de férias, apartamento ou resort. Este modelo é considerado vantajoso para os investidores quando compreendem suas características e funcionamento. Em termos simples, cada proprietário tem o direito de usar o imóvel por um período específico durante o ano.
Os interessados compram uma fração do imóvel, geralmente representada por semanas de uso durante o ano. Por exemplo, uma semana por ano.
- Os proprietários têm direito a usar o imóvel de acordo com um calendário predefinido. Esse calendário pode ser rotativo ou baseado em um sistema de reserva.
- Além do custo inicial da compra da fração, os proprietários também compartilham os custos de manutenção, impostos e taxas associadas à propriedade.
- Alguns sistemas permitem que os proprietários troquem suas semanas de uso com outros proprietários dentro do mesmo sistema, oferecendo maior flexibilidade nas datas de férias.
- A multipropriedade permite que os proprietários desfrutem de imóveis de férias que, de outra forma, poderiam estar fora de seu alcance financeiro.
- Compartilhar os custos de propriedade, manutenção e impostos pode tornar as férias mais acessíveis do que a propriedade exclusiva.
- Para algumas pessoas, a multipropriedade oferece mais do que apenas um investimento financeiro; é um investimento em um estilo de vida
- É importante pesquisar cuidadosamente o mercado de multipropriedade, entender as cláusulas do contrato e considerar os custos a longo prazo.
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Informações retiradas de G1