O avanço da vacinação, diminuição no número de mortes, dispensa do uso de máscara em locais públicos fazem ressurgir o sentimento de segurança na população que há muito não se via. O resultado impacta positivamente diversos setores da economia, como o mercado imobiliário, cujo crescimento segue expressivo mesmo com as constantes altas da Selic, que na última quarta-feira (16/03) fechou em 11,75% ao ano.
O número de vendas de novos imóveis cresceu 12,8% em 2021, em comparação com as vendas do ano de 2020. Esse dado foi registrado no levantamento Indicadores Imobiliários Nacionais do 4º trimestre de 2021, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em 176 cidades, sendo 22 capitais de Norte a Sul do país.
O que esperar para 2022?
Assim como no ano anterior, o mercado imobiliário enfrentará um cenário desafiador, marcado pelas constantes altas da Selic e consequentes ajustes na inflação. As eleições e a Copa do Mundo de futebol tornam os calendários de lançamentos imobiliários apertados.
Todos esses fatores somados ao aumento expressivo no número de casos da da nova variante (Ômicron) desde o início do ano, que no entanto, não afetaram o cenário econômico em 2022, tendo em vista os bons índices de vacinação alcançados e os sintomas considerados mais ‘leves’ que apresentam os infectados que já realizaram a vacinação..
Para os próximos meses, espera-se um controle cada vez maior dos efeitos da pandemia. Realizada pelo DataZAP+, a pesquisa sobre os impactos da pandemia no setor imobiliário com profissionais do setor avista um cenário promissor, com cerca de 56% dos entrevistados apresentam boas expectativas, sobretudo quando citam as projeções de aumento de lançamentos imobiliários e retomada e evolução dos estágios de construção.
Fonte: Exame