Segundo os primeiros números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Censo 2022 revelou que o número de domicílios no país aumentou consideravelmente. Em comparação com o censo anterior realizado em 2010, houve um aumento de 34%, totalizando 90.688.021 domicílios. Esse crescimento foi observado em todos os estados e no Distrito Federal.
Embora as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Fortaleza ainda liderem em termos de maior número de domicílios recenseados, os maiores aumentos foram registrados em pequenos municípios do interior. Abadia de Goiás (GO) teve um aumento impressionante de 197%, seguido por Canaã dos Carajás (PA) com 176%, Goianira (GO) com 143%, Extremoz (RN) com 136% e Iranduba (AM) com 130%.
Especialistas comentam
O diretor de Geociências do IBGE, Cláudio Stenner, destacou que a redução da média de moradores por domicílio é uma das razões para o significativo aumento no número de domicílios. No entanto, as causas desse aumento ainda estão sendo estudadas.
Com o aumento no número de domicílios no país, a população está dividida em um maior número de residências com menos moradores em cada uma delas. O Norte tem a maior densidade domiciliar, seguida por Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Segundo o novo Censo, a densidade demográfica do país é de 23,8 habitantes por quilômetro quadrado. No entanto, essa densidade varia consideravelmente entre as diferentes regiões do Brasil, sendo de 4,5 habitantes por quilômetro quadrado no Norte e de 91,8 habitantes por quilômetro quadrado no Sudeste.
O levantamento destaca que Taboão da Serra (SP), Diadema (SP), São João de Meriti (RJ), Osasco (SP), Carapicuíba (SP) e São Caetano do Sul (SP) eram os seis únicos municípios brasileiros com densidade populacional superior a dez mil habitantes por quilômetro quadrado.
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Informações retiradas de Estadão