Em um marco histórico, a Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos Estados Unidos concordou em resolver uma série de processos mediante o pagamento de $418 milhões em danos. Esta decisão vem acompanhada de uma mudança significativa no mercado imobiliário, já que a associação optou por eliminar suas normas sobre comissões. Por décadas, a associação estabeleceu diretrizes para a venda de imóveis, incluindo comissões padrão de cerca de 6%.
Rumo a Um Mercado Mais acessível
Especialistas no mercado imobiliário estão prevendo que uma recente decisão terá um grande impacto, potencialmente causando um dos maiores choques no mercado imobiliário dos EUA em um século. De acordo com Norm Miller, professor emérito de imóveis na Universidade de San Diego, essa mudança agitará o mercado e exigirá a adoção de um novo modelo de negócios. A decisão é esperada para promover uma economia para os proprietários de imóveis.
Os Impactos Para o Consumidor
Os cidadãos americanos pagam aproximadamente $100 bilhões em comissões imobiliárias anualmente, e os corretores de imóveis nos Estados Unidos possuem algumas das comissões padrões mais altas no mundo. Em muitos outros países, as taxas de comissão variam entre 1 e 3 porcento. Nos Estados Unidos, a maioria dos agentes especifica uma comissão de 5 ou 6 porcento, paga pelo vendedor.
Dentro do novo acordo, se o comprador tiver um agente, o agente do vendedor concorda em compartilhar uma porção da comissão com esse agente ao listar a casa no mercado. Entretanto, esse cenário tende a mudar em benefício do consumidor com a recente decisão, levando a uma democratização maior no setor imobiliário.
Aguardando Aprovação
Um acordo alcançado na última semana está aguardando a aprovação de um tribunal federal e promete encerrar uma série de disputas legais entre vendedores de imóveis e reguladores. A disputa gira em torno de alegações de que as regras anteriores forçaram os vendedores a pagar taxas excessivas.
Nykia Wright, diretora-executiva interina da Associação Nacional de Corretores de Imóveis, afirmou em um comunicado na última sexta-feira que o acordo visa preservar a escolha do consumidor e proteger os membros da associação. Se aprovado, o acordo pode trazer um desfecho para uma questão há muito disputada no setor imobiliário.
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Informações retiradas de O Antagonista