É inegável que a era digital chegou para ficar. Já é comum o home office, consultas online, bancos digitais, assinaturas eletrônicas entre outros. Atualmente quase tudo pode ser resolvido de forma virtual.
Com toda certeza, a pandemia contribuiu – e muito – para o avanço digital. Quem não é nativo digital conseguiu notar com mais facilidade a rapidez do processo.
E não para por aí, a expectativa é que haja mais mudanças. A nova fase da “Web 3.0” já está batendo na porta. Ela pretende revolucionar muito mais que as relações humanas: influenciará o universo dos negócios, por meio da tokenização de bens, inclusive imóveis, havendo, nesse caso, um caminho jurídico a ser percorrido – uma trajetória que já está em andamento.
Mercado imobiliário foi o que mais digitalizou
No mundo dos imóveis, as transformações ocorreram rapidamente e seguem avançando. Plataformas, ou esteiras digitais, surgiram e vêm melhorando a jornada daqueles que procuram unidades para comprar ou alugar para morar ou trabalhar.
Sentado no sofá, o cliente consegue buscar, escolher e ‘visitar’ o imóvel que procura. E muitos negócios têm sido realizados por meio de simples cliques. Até a documentação da unidade a ser adquirida ou alugada (os cartórios também evoluíram) no mundo virtual.
Para além do cliente, é importante considerar que os agentes do mercado – incorporadores e intermediadores de imóveis – foram atingidos por uma verdadeira avalanche de inovações, em boa parte provocadas pelo nascimento de diversas startups focadas no setor imobiliário.
E apesar da urgente necessidade de digitalizar o modo como operamos nossos negócios, com frequência temos visto importantes decisões de investimento serem tomadas “no escuro”, por falta de maior conhecimento.
Digital é ótimo, mas não substitui experiência real
No entanto, existe uma coisa que o computador ainda não conseguiu transmitir: a atmosfera.
Nada substitui a experiência de visitar o imóvel presencialmente e conferir a dinâmica da localidade, respirar o ar do ambiente e até mesmo observar os sentimentos e sensações que o local transmite.
É sob essa ótica que o virtual é um acessório do real. A intermediação humana, onde se destaca a figura do corretor de imóveis, e mesmo a do incorporador responsável por um empreendimento, traz informações que vão muito além. Traz sentimentos, sensações concretas que somente o estar lá pode proporcionar.
Por isso recomendarmos sempre aos clientes imobiliários: confirmem localmente as suas escolhas. Usem os cincos sentidos e tomem decisões seguras.
Fonte: Estadão