A iniciativa “Elas Constroem”, promovida pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), destaca o papel crescente das mulheres na indústria da construção, convidando profissionais para participarem da Semana das Mulheres. O aumento da presença feminina desafia estereótipos e contribui para o crescimento e diversificação do setor.
Mulheres estão se destacando em diversas áreas, incluindo engenharia, arquitetura, operação de máquinas pesadas e gestão de projetos. Apesar dos desafios como preconceitos e falta de representatividade, as mulheres estão conquistando espaço, trazendo habilidades únicas e perspectivas inovadoras. Empresas que valorizam a diversidade de gênero observam aumento na eficiência, criatividade e satisfação no ambiente de trabalho.
O setor da construção está passando por uma transformação significativa com a crescente participação das mulheres. Iniciativas de capacitação e empoderamento estão sendo implementadas para incentivar mais mulheres a ingressarem nessa área, proporcionando formação profissional e apoio para superar os obstáculos.
Essa mudança cultural está tornando a indústria mais inclusiva e preparada para os desafios futuros. É crucial reconhecer e celebrar as contribuições das mulheres neste setor, destacando não apenas suas realizações individuais, mas também o impacto positivo que estão tendo na indústria como um todo. O futuro da construção é descrito como diverso, dinâmico e cada vez mais feminino.
Anamélia Adriano, uma engenheira civil com 20 anos de experiência em projetos, está revolucionando a indústria da engenharia como cofundadora e mente por trás da On.We Rede Colaborativa de Engenharia. Sua visão está transformando a maneira como os projetos são realizados, introduzindo metodologias de trabalho totalmente online.
Além disso, sua iniciativa oferece treinamentos especializados em Projetos em BIM, impulsionando a eficiência e o alcance da engenharia moderna. Anamélia destaca a importância da igualdade de gênero no campo, enfatizando o papel das mulheres na liderança de equipes e na contribuição para a inovação na construção.
“Já testemunhei não só a mim, mas outras colegas engenheiras, liderando equipes de obra, equipes de projetos, de igual para igual com os homens, nós mulheres estamos definindo o caminho da inovação na construção”, destacou.
Apesar do crescente aumento da presença feminina na indústria da construção nos últimos anos, a desigualdade de gênero no setor continua significativa. No Distrito Federal, por exemplo, de um total de 21.779 profissionais ativos no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), apenas 4.373 são mulheres, de acordo com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA).
Adriano reconhece os desafios enfrentados pelas mulheres e elogia a determinação de cada uma que busca ocupar seu espaço no setor. Ele destaca que ainda existem desigualdades e barreiras culturais a serem superadas, mas cada capacete, plano e edifício carrega a marca de uma mulher determinada a construir um futuro mais igualitário.
No ano de 2024, Anamélia expressa sua visão otimista para a indústria da construção, esperando um aumento significativo da presença feminina em todos os seus setores. Ela almeja um cenário onde as mulheres não apenas participem ativamente do trabalho de campo, mas também ocupem posições de liderança e tomada de decisão nos escritórios.
Anamélia destaca a importância da diversidade e inclusão, incentivando as empresas a promoverem um ambiente onde todos se sintam valorizados e seguros. Seu sonho é que, em breve, a presença de mulheres na construção seja tão comum quanto a dos homens, demonstrando que todos têm espaço e contribuição valiosa para o setor.
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Informações retiradas de CBIC