O mercado imobiliário na Baixada Santista está se preparando para uma transformação significativa com o lançamento das novas regras do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) pela Caixa Econômica Federal. As mudanças incluem financiamentos com taxas de juros atrativas e aumento dos limites de renda para elegibilidade.
Agora, famílias com renda de até R$ 2 mil podem acessar taxas de juros a partir de 4% a.a na Faixa 1 do Programa. Além disso, a Faixa 3, destinada a famílias com renda entre R$4.400,01 e R$8.000,00, viu o teto de financiamento elevar-se de R$264 mil para R$350 mil.
A Associação dos Empresários da Construção da Baixada Santista (Assecob) enxerga essas mudanças como um impulso para o setor. Segundo Mateus Teixeira, presidente da Assecob, essas inovações certamente motivarão mais empresários a empreender em cidades próximas a Santos.
Tanto o diretor regional do Secovi-SP, Carlos Meschini, quanto o especialista Teixeira concordam que Santos enfrenta desafios na construção de empreendimentos enquadrados no MCMV. Isso se deve principalmente aos altos custos de terrenos e fundações na região. No entanto, há otimismo em relação a uma possível expansão e renovação imobiliária em áreas como o Centro, Vila Nova e Paquetá, com incentivos municipais promissores para o futuro.
Enquanto Santos enfrenta dificuldades, cidades vizinhas como Praia Grande e São Vicente estão em melhor posição para receber projetos focados no MCMV, devido à disponibilidade de espaço. Tanto Meschini quanto Teixeira preveem um impacto na região e afirmam que o MCMV ganhará mais força nos próximos anos, impulsionando o mercado imobiliário em cidades selecionadas.
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Informações retiradas de A Tribuna