Nos 10 primeiros meses de 2022, o setor imobiliário comercializou R$ 300 milhões, ou 7,7% a mais do que na totalidade do ano passado, com redução de estoques e melhores perspectivas para 2023 com os dados contabilizados somente até o mês de outubro, o desempenho de um ano que supera em todos os quesitos a performance de 2021.
Presidente da entidade, Claudio Teitelbaum também afirma que o aumento de 7,1% nos lançamentos (3.089) e de 4,1% nas unidades (4.565), ajudaram a configurar outra situação positiva: a redução dos estoques. Isso significa quase 1,5 mil imóveis vendidos acima da quantidade oferecida ao mercado, uma redução de 20%, que reflete o aquecimento do mercado e reforça um fenômeno surgido a partir da pandemia, chamado de “ressignificação da moradia”
De acordo com o dirigente, a expansão do mercado permanece com a tendência de lançamentos e vendas na alta renda, com foco nos estúdios (com até 30 metros quadrados) e os de padrão mais elevado, (acima de 180 metros quadrados) de três ou quatro dormitórios.
O vice-presidente de operações da companhia, Marcelo Guedes, afirma que a performance da empresa – que possui ações negociadas em bolsa desde 2020, após capitalização via abertura de capital (IPO) – foi a melhor da história. O Valor Geral de Vendas (VGV), assim como o de lançamentos e de terrenos com documentação já aprovada nos órgãos municipais, ultrapassou a marca de R$1 bilhão, cada. Para 2023, as decisões serão tomadas “projeto a projeto”, diz e, nos momentos de maior dúvida, a aposta é na diferenciação dos produtos, ou seja, naqueles que trazem um senso de urgência nos clientes em razão de condições ímpares oferecidas.
Apesar do panorama positivo em 2022, o cenário futuro é de incertezas com relação aos aspectos macroeconômicos e fiscais no país. Guedes explica que em um mercado diretamente relacionado com inflação e juros, é natural que uma maior previsibilidade com relação a esses itens esteja presente na tomada de decisões e na organização das estratégias.
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Informações retiradas do GZH