2021 foi o ano de recordes para o mercado imobiliário. Em 2022 as expectativas eram boas, mas nada comparado com o ano anterior. De acordo com o FGV a previsão de crescimento era de 5%. E de fato, a projeção foi confirmada.
Já em 2023, as previsões são que a demanda por moradias continuará elevada, e há expectativa que, no próximo ano, a taxa básica de juros volte a cair, mesmo que economistas ouvidos pelo Boletim Focus estimem somente para 2024 a retomada da Selic de um dígito.
Os olhares estão também, voltados para o rumo que o governo do presidente Lula irá tomar. Uma coisa é certa, independentemente do contexto político, o mercado imobiliário deve seguir como grande impulsionador da roda econômica do Brasil.
O que deve mudar em 2023?
1) A volta do Minha Casa Minha Vida
Acredita-se em uma possível expansão da habitação econômica. Os motivos são vários: desde orientações de governo até, mais importante, o aumento de valor do imóvel no programa, mais crédito, e, sobretudo, uma demanda latente com pouco estoque disponível nas principais cidades brasileiras; Curitiba inclusive.
2) Aumento da taxa de locação e suas consequências
As pesquisas atuais dizem que o mercado de locação cresceu, devido à renda e à baixa oferta adequada. Nesse sentido, mais empreendedores irão observar como atender a esse mercado de locação. Estamos falando de apartamentos mais compactos e mais centralizados.
3) PIB da construção continuará crescendo
A CBIC projetou alta de 2,5% para o PIB da Construção, ou seja, será o terceiro ano
consecutivo de crescimento superior a economia nacional.
4) Mais esforços de construção sustentável
Houve a COP27, e começa a existir maior pressão ambiental da sociedade como um todo. A aprovação da lei para o diminuir o IPTU em imóveis sustentáveis pode ajudar também podem ajudar no crescimento do setor.
5) De volta aos escritórios
O comportamento das empresas está mudando, e os dias 100% em home office podem estar chegando ao fim. Então se preparem para retornar aos escritórios, ainda que parte da semana. Uma boa notícia para a volta das locações de imóveis corporativos.
6) A taxa de juros será o assunto do ano
Como a relação é direta entre taxa de juros e mercado imobiliário, todos vão querer saber se, quando e quanto baixará a taxa de juros básica da economia. Todo investimento depende dela e, em última instância, o ritmo da mesma condiciona fortemente a construção civil.
7) Comportamento
O levantamento, “Tendências para o Mercado Imobiliário”, buscou ouvir as percepções dos consumidores a respeito da intenção de compra de imóveis e da relação das pessoas com o imóvel. 85% dos consumidores que adquiriram imóveis nos últimos 12 meses, compraram unidades residenciais (69% para moradia e 16% para segunda residência ou imóvel de lazer). Além disso, 78% dos entrevistados disseram que a residência é o local em que eles mais gostam de estar.
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Informações retiradas da: Gazeta e Publicidade Imobiliária