A nova edição da pesquisa Panorama Imobiliário Nacional, realizada pela consultoria Brain Inteligência Estratégia e a Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit Brasil), revela que as empresas do setor imobiliário preveem um desempenho semelhante em 2023 em comparação com 2022. A pesquisa entrevistou 266 empresas que atuam em diversos segmentos, incluindo incorporadoras, loteadoras, empresas de intermediação imobiliária, consultorias e escritórios de arquitetura.
Menos de um terço das empresas planejam lançar mais projetos imobiliários em 2023 do que fizeram no ano anterior, e essa intenção diminuiu ao longo do ano. Em maio, 39% das empresas consultadas expressaram essa intenção, enquanto em setembro, esse número caiu para 31%. Por outro lado, a parcela das empresas que planeja lançar um número similar de empreendimentos ao ano anterior aumentou de 31% para 39%, e 30% pretendem lançar menos do que em 2022.
A pesquisa também investigou o desempenho de vendas das empresas em 2023, mostrando que 49% delas estão atingindo suas metas de vendas, enquanto 46% estão vendendo menos do que o planejado. Apenas 5% das empresas relataram vendas acima das expectativas. Houve uma diminuição das situações extremas desde maio, com quedas tanto nas vendas acima do planejado quanto nas vendas abaixo do planejado.
No que diz respeito à avaliação do governo federal, a pesquisa indica uma melhora na percepção das empresas em relação ao governo. Em setembro, 14% das empresas consideraram o desempenho do governo melhor do que o esperado, em comparação com 7% em maio. Além disso, 48% acreditam que o governo está atendendo às expectativas, um aumento em relação aos 40% da pesquisa anterior. A avaliação negativa do governo, que antes era compartilhada por 53% dos entrevistados, caiu para 38%.
No entanto, mesmo com a melhora na avaliação do governo, a pesquisa revela uma visão geral menos otimista sobre o futuro do país. Menos empresas acreditam que o Brasil será um país mais justo, seguro e feliz daqui a quatro anos, com quedas nas porcentagens que concordam com essas afirmações em comparação com a pesquisa anterior.
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Informações retiradas de Ana Luiza Tiegh à Valor Econômico
