O mercado imobiliário brasileiro está otimista com base nos resultados das empresas de capital aberto no primeiro trimestre de 2023, principalmente aquelas que se concentram em propriedades mais econômicas. A perspectiva de uma queda na taxa básica de juros (Selic) e as mudanças no perfil dos consumidores indicam uma possível retomada vigorosa do setor. Especialistas acreditam que o cenário atual pode representar um novo boom de crescimento no mercado imobiliário.
Setor de imóveis e seus desafios
Apesar da possibilidade de queda na taxa de juros, o mercado imobiliário brasileiro enfrenta o desafio de encontrar novas frentes de recursos para o financiamento imobiliário. Nos primeiros três meses de 2023, houve uma evasão da poupança de mais de R$41 bilhões, o que se soma à queda de 11,8% em 2022 em relação ao ano anterior. Esses desafios precisam ser superados para que o mercado imobiliário possa se beneficiar plenamente do cenário econômico atual.
Com a possível redução da Selic, que tem impacto direto nas taxas de juros dos financiamentos, a expectativa é de que o setor imobiliário volte a crescer. Sendo assim, que ele atraia ainda mais investidores graças ao momento volátil que o mercado de capitais e outros segmentos vem apresentando neste início de ano. Além disso, as mudanças no perfil dos consumidores têm impulsionado a demanda por unidades compactas e comodidades presentes no local de moradia.
Mudanças de perfil de compradores
O crescimento acelerado da população brasileira tem resultado na diminuição da média de moradores por domicílio, o que tem impulsionado a procura por imóveis menores e bem localizados. Esse cenário representa uma oportunidade de investimento para o setor imobiliário, que tem focado nesse nicho nos últimos anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam uma tendência para a busca de imóveis menores, o que pode se traduzir em bons negócios para o mercado imobiliário.
Apesar do cenário econômico mundial cataclísmico, a valorização dos imóveis tem se mantido estável, o que pode impulsionar o mercado imobiliário brasileiro. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) indicam que o preço médio do metro quadrado de imóveis residenciais novos em São Paulo cresceu 4,8% em 2022 na comparação com o ano anterior. Esses números apontam para um cenário positivo para o mercado imobiliário no Brasil.
Uma eventual queda na taxa Selic pode impulsionar ainda mais o mercado imobiliário brasileiro, que se adapta às mudanças e às demandas dos consumidores, oferecendo oportunidades de investimento em um setor sólido e seguro em meio a um período de incertezas econômicas mundiais. Investir em imóveis pode ser uma opção inteligente e estratégica para diversificar a carteira de investimentos e proteger o patrimônio, como já se mostrou historicamente.
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Informações retiradas do Money Times