A mansão histórica THe Holme em Londres se tornou o imóvel mais caro do mundo à venda, com um preço de cerca de R$1,56 bilhão. A propriedade ultrapassou a cobertura da Central Park Tower em Nova York, que está disponível por US$250 milhões. Se vendida por este valor, a residência britânica se tornará a maior negociação imobiliária da história de Londres.
Situada no Regent’s Park, próximo ao Palácio de Buckingham, a propriedade de 40 dormitórios situada em um terreno de mais de 1,8 hectare com lago e amplos jardins pertencia até então à realeza, mas não a britânica.
O endereço era do príncipe Abdullah bin Khalid bin Sultan al-Saud, membro da família real da Arábia Saudita e representante do país nas Nações Unidas, segundo registros públicos obtidos pelo jornal Financial Times.
A mansão Holme, foi tomada pelos credores após não pagamento de um empréstimo de 150 milhões de libras. A propriedade, que inclui outros ativos, foi colocada à venda e estima-se que possa valer mais de 300 milhões de libras. Construída em 1818, a mansão é rica em história e foi o lar de James Burton, um importante construtor da era da Regência britânica. A propriedade tem 2.700 metros quadrados e apresenta elementos populares da época, como um pórtico em estilo jônico.
A mansão hoje é considerada uma das casas particulares mais desejáveis de Londres, segundo estudiosos de arquitetura. Localizada no Regent’s Park, ela é reconhecida por sua rotunda decorada por quatro colunas na fachada e já abrigou temporariamente uma instituição de ensino. A propriedade passou por duas grandes reformas ao longo dos anos. Além disso, é uma das poucas e exclusivas propriedades de milionários e aristocratas britânicos na região.
“É uma propriedade-troféu… E você terá que esperar por um tempo para ver uma próxima, então eu não me surpreenderia se esta quebrasse recordes”, opinou Roarie Scarisbrick, sócio da consultoria imobiliária de luxo Property Vision, ao Financial Times.
No entanto, interessados milionários terão de se preparar para lidar com todas as atenções (e a consequente falta de privacidade) que um imóvel deste porte atrai. “Não seria uma transação discreta, então vai exigir um comprador que não seja tímido“, palpitou ainda Roarie. Afinal, só o fato de ela estar à venda já virou notícia.
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Informações retiradas do Nossa Uol