A pesquisa realizada pela Datastore, especializada no setor imobiliário, mostrou que pelo menos 13 milhões de pessoas pretendem adquirir um imóvel nos próximos anos. No entanto, essas pessoas encontram algumas dificuldades em relação ao financiamento que as impedem de realizar o sonho da casa própria.
O endividamento, que atinge cerca de 76% dos brasileiros, está entre os fatores que dificultam a aprovação de financiamentos imobiliários por conta da análise de crédito pela qual passam os solicitantes de compra.
Por isso tem surgido alternativas ao financiamento tradicional através dos bancos. Já noticiamos aqui, que incorporadoras tem financiado imóveis diretamente, e agora é a vez das cooperativas, como é o caso da Uninacional que vem atuando como facilitadora do processo de aquisição de imóveis, pois cobra apenas o valor de custo do imóvel e não realiza a análise jurídica, isentando compradores das dificuldades durante o processo de compra.
Segundo o presidente da cooperativa, essa dinâmica não traz riscos ao negócio.
“No caso da Uninacional, temos um departamento de pós-adesão que analisa as fichas dos interessados em se tornar cooperados para verificar se as informações prestadas são verdadeiras. Caso sejam encontradas inconsistências, é feita a reavaliação e até a exclusão do solicitante, se necessário.”
Por serem de fácil criação, as cooperativas são frequentemente alvo de golpistas, que acabam por comprometer a boa imagem da empresa. Nesse sentido, as leis mostram-se fundamentais para combater agentes que não estejam em conformidade com as diretrizes impostas.
O segmento é também o primeiro a contar com o portal da transparência, que permite acompanhar onde os investimentos estão sendo feitos.
Atualmente, a Uninacional está presente em Limeira e Anhembi, mas possui projetos de expansão em andamento para mais de 30 municípios do estado de São Paulo com opções de lotes, casas e apartamentos.
Fonte: G1
