A revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade de São Paulo, aprovada em julho, trouxe modificações significativas para o setor imobiliário. Desde 2014, quando o atual PDE foi implementado, era comum observar o lançamento de unidades compactas, conhecidas como “estúdios,” muitas vezes integradas a projetos que também incluíam unidades maiores.
Essa estratégia era adotada não apenas para diversificar o público, mas principalmente para obter mais vagas de garagem destinadas aos apartamentos maiores em áreas de grande acesso, próximas a estações de metrô e corredores de ônibus. Antes da revisão do PDE, essas áreas limitavam o número de vagas de estacionamento a apenas uma por unidade.
A flexibilidade e inovação têm se mostrado essenciais para o sucesso dos empreendimentos. Um exemplo notável dessa abordagem é a capacidade de migrar vagas de estacionamento de estúdios para outros apartamentos, tornando a oferta de moradias mais dinâmica.
Além disso, estúdios podem ser classificados como unidades não-residenciais (NRs), o que abre portas para uma série de incentivos para os empreendedores. Estes incentivos incluem a possibilidade de aumento do coeficiente de aproveitamento do terreno, permitindo construções mais abrangentes.
De acordo com dados fornecidos pela empresa de tecnologia e inteligência imobiliária Hiperdados, a cidade testemunhou uma notável redução no lançamento de estúdios imobiliários este ano em comparação com o período correspondente em 2022. Durante os primeiros sete meses de 2023, apenas 5.226 unidades desse tipo foram lançadas, representando uma significativa queda de 39%.
Confira mais dados da pesquisa aqui
Quer continuar atualizado sobre o mercado imobiliário? Então se inscreva na nossa Newsletter. Todas as terças e sextas, às 7:15, nós enviamos no seu e-mail as principais notícias do mercado Imobiliário. Vejo você lá!
Informações retiradas de Ana Luiza Tieghi à Valor Econômico