Os investimentos imobiliários sempre estiveram em alta e agora não é diferente. Ao contrário. A pandemia só mostrou a incrível solidez do mercado e como os estes investimentos continuam sendo um ótimo negócio.
No entanto, o grande público – aquele que costuma ser a maior parte da clientela de uma imobiliária – não tem muita noção de que os investimentos imobiliários vão muito além da compra de um imóvel para aluguel.
Claro que o aluguel já retorna uma boa renda. Sem falar na cobertura dos custos gerados por um imóvel parado. Mas tem também os ativos imobiliários, que são outra ótima oportunidade para proteger e fazer render o capital.
Muitas vezes, os ativos são a melhor opção para quem não tem o montante para comprar um imóvel inteiro ou não quer pegar uma dívida de longo prazo como um financiamento.
Por isso, é muito importante o corretor ficar atento a todas as possibilidades. Dessa forma é possível prestar uma boa consultoria de acordo com o perfil do cliente e aumentar suas chances de fidelização.
Como ficam os investimentos imobiliários com a alta da Selic?
O Boletim Focus, do Banco Central, divulgado no início de setembro, mostrou que a inflação oficial subiu de 7,27% para 7,58%. Esta foi a 22ª revisão para cima, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Com isso, a Selic também subiu 1%. Passou de 4,25% para 5,25% ao ano. E tudo indica que o Copom deverá continuar aumentando a taxa básica de juros até o fim do ano. As projeções são de que chegue a um patamar considerado acima do neutro, indo a 7,5% em dezembro.
Assim, algumas pessoas estão voltando para os fundos de renda fixa, como a poupança. Muitas, no entanto, se mantêm fiéis aos investimentos imobiliários, atraídas pelo bom dividend yield, pela alta crescente dos aluguéis e pela isenção tributária dos FII (Fundos de Investimentos Imobiliários).
Aluguel aumenta 2,41% em 12 meses em SP
Os investimentos imobiliários para aluguel mantêm boas perspectivas de retorno. Em São Paulo, por exemplo, a locação residencial nova aumentou 2,41% entre agosto de 2020 e julho de 2021. Os dados são do Secovi-SP.
Já o valor médio dos contratos de locação residencial fechados na cidade se manteve estável. De acordo com o órgão, a maior variação de preço (0,50%) ficou com os imóveis de três quartos. Entretanto, os imóveis de um quarto ficaram em 0,20% e, os de dois quartos, em 0,10% apenas.
O corretor também deve ficar atento à forma de garantia mais aceita. Em julho, 45,5% dos contratos de locação formados foram feitos através de fiador. Logo após ficou o depósito de três meses de aluguel, utilizado em 39% das locações.
Por sua vez, casas e sobrados foram os imóveis alugados mais rapidamente, confirmando a tendência na pandemia. Levaram apenas entre 30 e 55 dias. Já os apartamentos ficaram entre 27 e até 76 dias para fechar contrato.
Assim, conhecendo o perfil de imóveis mais procurados é possível melhorar ainda mais o investimento imobiliário para aluguel.
Fundos oferecem retorno acima da inflação
Por outro lado, os investimentos imobiliários em fundos estão oferecendo rendimento maior em comparação com as taxas de juros reais de longo prazo de títulos públicos indexados à inflação.
Para ter uma ideia, os FII que compõem o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (Ifix) tiveram dividend yield de 8,9% até 13 de agosto. Bem acima da Selic de então, que estava em 4,25%, e mesmo da de setembro, 1% mais alta.
Os ativos imobiliários, como também são chamados, formam as carteiras dos investidores do setor. Eles podem ser os chamados fundos de tijolo (imóveis físicos, como os escritórios corporativos), fundos de papel de renda fixa (como as Letras de Crédito Imobiliário – LCI – ou os Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI) e os fundos híbridos (compostos por cotas, empreendimentos ou títulos).
Estes últimos ativos precisam de gestão imobiliária para que os resultados sejam promissores, na qual os gestores pagam tributos e repassam os rendimentos.
Vantagens dos FII
Os investimentos imobiliários são perfeitos para quem quer dependência financeira, ter uma boa aposentadoria ou viver de renda. Alguns ativos rendem mensalmente através do aluguel pago pelo administrador aos investidores. Detalhe: esta renda é isenta de tributação. E, é claro, pode ser usada do jeito que o investidor quiser, inclusive reinvestida.
Mas os investimentos imobiliários em ativos têm outras vantagens, veja algumas delas:
- Oferece baixo investimento em LCI e CRI, pagando 9% ais a inflação. Atrelados ao Certificado de Depósito Bancário (CDB), podem pagar mais de 100% do índice;
- As cotas pela bolsa de valores que oferecem várias formas de dividendos. O ideal é ter uma carteira com cerca de 20 fundos imobiliários;
- Oferece possiblidade de ter uma sociedade em imóveis de alto padrão, como shopping centers, hospitais e centros comerciais de luxo;
- A liquidez é atraente, já que é possível vender parte ou a totalidade das ações, de acordo com a sua estratégia;
- Tem muita praticidade já que não é preciso fazer a gestão do imóvel físico, além de menos burocracia;
- Apresenta carteira diversificada, gerando boas estratégias para garantir uma boa rentabilidade.
E então, pronto para prestar a melhor consultoria sobre investimentos imobiliários para seus clientes? Não esqueça que, em todos os casos, ter uma carteira bem organizada é fundamental para compreender o perfil e o momento de cada lead na jornada de compra.
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