O mercado imobiliário residencial tem se consolidado como uma opção cada vez mais atrativa para investidores, superando até mesmo a rentabilidade de aplicações financeiras tradicionais, como o Tesouro Selic. De acordo com um estudo do FGV IBRE em parceria com o QuintoAndar, a rentabilidade total dos imóveis residenciais atingiu 19,1% ao ano em 2024, ultrapassando os níveis pré-pandemia e oferecendo um retorno competitivo em relação a outros investimentos.
Essa rentabilidade é resultado da valorização patrimonial dos imóveis (12,9% ao ano) combinada com o rendimento do aluguel (6,2% ao ano). Esse cenário reforça o potencial dos imóveis como uma fonte de renda passiva e uma alternativa de investimento robusta, especialmente diante das incertezas do mercado financeiro.
O que impulsiona o crescimento do setor?
Diversos fatores contribuíram para o aumento da atratividade do investimento em imóveis residenciais:
- Alta do crédito imobiliário: Com a taxa Selic elevada nos últimos anos, o financiamento habitacional se tornou mais caro, reduzindo o número de compradores e impulsionando a demanda por aluguéis. Isso fez com que o retorno com locação aumentasse.
- Inflação e valorização do patrimônio: Imóveis tendem a acompanhar a inflação e a se valorizar ao longo do tempo, tornando-se uma proteção contra a perda de poder de compra.
- Segurança e previsibilidade: Diferente de investimentos mais voláteis, o mercado imobiliário oferece maior previsibilidade de retorno, especialmente em áreas com alta demanda por moradia.
Comparação com o Tesouro Selic e outros investimentos
O estudo comparou a rentabilidade dos imóveis com títulos do Tesouro Selic 2026 e constatou que, apesar da liquidez menor, o mercado imobiliário se mostrou uma opção mais vantajosa para investidores de médio e longo prazo. Enquanto a Selic proporciona um rendimento atrelado à taxa de juros, os imóveis oferecem dois fatores de ganho: aluguel recorrente e valorização patrimonial.
Além disso, algumas regiões do país apresentaram retornos ainda mais expressivos. Em Belo Horizonte, por exemplo, bairros como Centro e Santa Terezinha superaram os 30% de rentabilidade ao ano. Já em São Paulo, os bairros mais rentáveis registraram taxas acima de 20% ao ano, consolidando o setor imobiliário como um dos mais lucrativos no Brasil.
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Dados: FGV IBRE e QuintoAndar