A ONU estima que 55% da população mundial vive em zonas urbanas, chegando a 68% até 2050. Especialistas buscam soluções em Cidades Inteligentes, que aliam tecnologia e sustentabilidade para melhorar a qualidade de vida. A arquiteta e professora Lizia De Zorzi Carraro destaca a importância do planejamento urbano e da integração de diversas áreas para criar cidades mais inteligentes e sustentáveis.
Quais são os princípios das Cidades Inteligentes?
Cidades Inteligentes podem ser criadas do zero ou incorporar o conceito a cidades já existentes. O uso da tecnologia é um pilar fundamental para o desenvolvimento social e populacional, visando o progresso econômico, sustentável e social da cidade.
Tudo é pensado e construído para que os habitantes tenham acesso a uma cidade de qualidade, assim como para reduzir as desigualdades sociais. Por isso, uma das principais ações para criação destes dispositivos é ouvir a comunidade, afinal ninguém melhor para falar sobre as necessidades da população do que os próprios habitantes.
O papel das Cidades Inteligentes para o futuro
A Carta Brasileira para Cidades Inteligentes estabelece que ações de desenvolvimento urbano sustentável e inclusivo devem ser realizadas em diferentes áreas, como mobilidade, habitação, fontes de energia, saúde, educação e administração, com o uso responsável da transformação digital.
Além disso, a incorporação de construções verdes é uma das possibilidades para melhorar as condições ambientais das cidades, reduzindo o consumo de energia, poluição ambiental e sonora, e restaurando as reservas de água.
Para Lizia De Zorzi Carraro, especialista em Planejamento Urbano e Regional, e professora de arquitetura da FSG, Cidades Inteligentes são fundamentais para a preservação ambiental. “O crescimento das cidades sem o planejamento dessas estratégias inteligentes gera cidades não sustentáveis, ruins de se viver, com ilhas de calor, com elevada pegada ecológica e contribuindo para o agravamento do aquecimento global” afirma.
Cidades Inteligentes na prática
A consultora em Cidades Inteligentes, Lizia Costa, destacou que as cidades inteligentes devem promover ações em diversos setores, como mobilidade, habitação, fontes de energia, saúde, educação e administração, usando a transformação digital de forma responsável para um desenvolvimento urbano sustentável e inclusivo.
Além disso, cidades inteligentes devem observar aspectos para garantir a manutenção do planeta, como a construção de edifícios verdes. Londres e Curitiba foram citadas como exemplos de cidades que já implementam ações inteligentes, como o incentivo ao transporte público e o desenvolvimento de projetos voltados à sustentabilidade, tecnologia e empreendedorismo. Curitiba foi considerada pioneira na adoção de projetos voltados à sustentabilidade, tecnologia e empreendedorismo de acordo com o Ranking Connected Smart Cities 2022.
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Informações retiradas do GZH