Michael Monaghan, agente imobiliário na Califórnia, destaca a crescente dificuldade na aquisição de seguros residenciais nos EUA, devido às mudanças climáticas. Com seguradoras deixando mercados afetados por incêndios e inundações, a acessibilidade e disponibilidade de seguros são impactadas. Grandes empresas como State Farm e Allstate retiraram apólices em regiões propensas a incêndios florestais.
Vendedores estão oferecendo incentivos, como cobrir dois anos de custos de seguro, para fechar negócios. No entanto, a preocupação persiste, já que os compradores temem futuros aumentos nos prêmios e possíveis cancelamentos de apólices.
No caso de uma venda em Bayside, os compradores não haviam obtido seguro, levando o agente a encontrar uma opção por US$6.348 por ano, muito acima da média nacional de US$1.820. A situação ilustra a crescente preocupação e desafio enfrentado por compradores e agentes imobiliários diante do mercado de seguros residenciais em constante mudança.
O recente aumento na frequência e severidade de desastres climáticos nos Estados Unidos tem gerado um dilema para proprietários de imóveis. O texto destaca a história de uma casa agora de volta ao mercado, com um preço inicial de US25.000 devido à dificuldade em encontrar cobertura de seguro.
A casa em questão, após a saída dos compradores, foi reintroduzida no mercado com um preço significativamente elevado devido à escassez de seguradoras dispostas a fornecer cobertura. Esse aumento nos custos está relacionado ao aumento das ocorrências de desastres naturais. Segundo dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), o número e a gravidade desses eventos vêm aumentando. Até outubro, os EUA testemunharam 24 desastres climáticos e meteorológicos com perdas acima de US$1 bilhão.
O impacto vai além do custo monetário, pois houve a perda de 373 vidas e impactos econômicos substanciais. Comparativamente, entre 1980 e 2022, a média anual de tais eventos era de 8, enquanto nos últimos cinco anos, a média anual subiu para 18 eventos.
Isso levanta um impasse crucial: quem deve arcar com os crescentes custos do seguro para proteger as residências contra riscos cada vez maiores? As seguradoras expressam preocupações legítimas, embora possam estar confiando em dados falhos ou de terceiros.
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Informações retiradas de CNN Brasil