No primeiro trimestre deste ano, o índice de referência da classe de fundos imobiliários, o Ifix, teve um desempenho notável, com uma valorização de 2,92%. Este resultado destacou-se em relação ao mercado de ações, representado pelo Ibovespa, que registrou perdas de 4,5% no mesmo período. Além disso, no último mês, o Ifix apresentou um aumento de 1,43%, quase metade dos ganhos acumulados ao longo de todo o trimestre, superando novamente o desempenho do Ibovespa, que fechou com uma queda de 0,71%.
Não só isso, ao encerrar março no patamar de 3.408 pontos, o índice de fundos imobiliários alcançou um novo recorde histórico. Esse foi o quinto mês seguido de ganhos do Ifix, que vem superando patamares históricos desde novembro do ano passado.
Saldo do trimestre
Todos os cinco fundos imobiliários listados no Ifix que lideraram o ranking de melhor desempenho no trimestre são do segmento de “tijolo”, isto é, que investe em imóveis. São eles: MFII11, de desenvolvimento imobiliário, TVRI11, com foco em agências bancárias, RZAT11, de galpões logísticos, e HGPO11 e RBRP11, ambos de lajes corporativas.
Na ponta oposta, entre os cinco fundos imobiliários do Ifix que acumularam as maiores perdas no trimestre, dois são de recebíveis imobiliários, o VSLH11 e o HCTR11, outros dois são do agronegócio, o RZTR11 e o BTAL11, e um é híbrido, o TORD11, que investe tanto em imóveis como em títulos de renda fixa do setor imobiliário.
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Informações retiradas de Yasmim Tavares à Valor Investe