As ações da construtora Tenda (TEND3) apresentaram uma forte alta no pregão, chegando a disparar cerca de 15% logo após a abertura dos negócios na B3. Esse movimento ocorreu após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre deste ano pela empresa.
No relatório, a Tenda informou uma redução significativa em seu prejuízo líquido, de 37,8%, totalizando R$41,9 milhões. Essa análise também levou em consideração os números de sua subsidiária Alea. Além disso, a empresa apresentou melhoras em outros indicadores, como a margem bruta.
As ações registraram um avanço de 11,3%, destacando-se entre as principais empresas do setor de construção civil listadas na Bolsa brasileira, com os papéis sendo negociados a R$6,50. A divulgação desses números animou os investidores, impulsionando o desempenho positivo da construtora no mercado financeiro.
Tenda anima mercado com melhora nos números
O head de real estate da XP, Ygor Altero, avalia que a Tenda divulgou resultados fracos, como esperado. Entretanto, mostrou sinais mais claros de recuperação da rentabilidade.
Segundo ele, a receita líquida cresceu 12%, para R$651,4 milhões, ajudada pelo impacto positivo de provisões. “Além disso, a margem bruta ajustada acelerou a 22,7%, mas ainda está sob pressão”, diz.
Em contrapartida, Altero destaca mais um prejuízo líquido da companhia, perto de R$42 milhões, refletindo o crescimento das despesas financeiras. Por outro lado, a Tenda reduziu a sua alavancagem financeira, a 67%, ajudada pelo programa habitacional da prefeitura de São Paulo, Pode Entrar.
Os resultados divulgados pela construtora Tenda (TEND3) no primeiro trimestre deste ano foram considerados acima das expectativas pelo time de real estate do Santander. Eles destacam a recuperação consistente da margem bruta e a diluição das despesas com vendas como fatores que contribuíram para os resultados positivos. Além disso, os novos projetos da Tenda, que apresentaram margens mais altas, estão ganhando participação em seu mix de produtos.
Por outro lado, a equipe de real estate do Itaú BBA ressalta que, apesar de a Tenda ainda apresentar prejuízo líquido, houve uma melhora nas margens da empresa, redução de perdas e uma pausa na tendência de crescimento da alavancagem financeira.
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Informações retiradas do Money Times