Na maior parte dos noticiários, estamos observando que se tem comentado cada vez mais sobre as famosas moedas digitais, as criptomoedas. É provável que já tenha passado pela sua cabeça entrar nesse segmento de investimentos ou que tenha ouvido falar que aquele “amigo do amigo” ganhou muito dinheiro com as moedas digitais.
As criptomoedas só existem no meio digital e podem ser usadas em vários tipos de transações, inclusive, já é utilizada como meio de pagamento no setor imobiliário em vendas de imóveis.
Naturalmente, essa tecnologia atrai curiosos para o ambiente virtual também chama atenção de criminosos. Na última terça-feira (15), Dia Mundial do Consumidor, a Polícia Civil de Minas Gerais divulgou uma cartilha com os tipos de golpe e dicas de prevenção.
Os principais golpes e como evitá-los:
Sites impostores (phishing): ao pesquisar um site renomado de investimentos, tenha cuidado para não entrar em uma página falsa. Existem inúmeros sites criados para parecer uma empresa real e consolidada no mercado. Atenção também ao receber um e-mail ou uma publicidade com link para um site falso. Realize outras pesquisas e sempre verifique a autenticidade do site. Peça ajuda a pessoas que entendam do assunto.
Aplicativos móveis falsos: cuidado com os aplicativos de criptomoedas, eles podem ser falsos, mesmo estando disponíveis nas plataformas Google e Apple. Observe todos os detalhes do aplicativo antes de baixá-lo e, em caso de dúvidas, peça ajuda a especialistas.
Pirâmides financeiras de investimento em criptomoedas: na realidade são esquemas fraudulentos que atraem investidores com a promessa de ganho rápido, rendimentos elevados e lucro garantido. Fique atento porque normalmente quem oferece é uma pessoa próxima, de confiança, que provavelmente não imagina se tratar de golpe e que acaba espalhando essa rede fraudulenta.
Empresas e corretoras falsas: prometem ganhos rápidos, até mesmo ofertam investimentos em novas moedas desconhecidas pelo mercado financeiro. Ocorre que se trata de moeda inexistente, que apenas trará ao investidor vítima prejuízos com a perda do dinheiro investido. Existem casos em que as falsas empresas instalam um aplicativo ou um programa falso no dispositivo eletrônico da vítima, a qual acompanha os investimentos e imagina que está tendo lucratividade, mas, na realidade, não adquiriu nenhuma criptomoeda. Procure as plataformas mais conhecidas e utilizadas pelo mercado financeiro.
Dicas de segurança:
- Para os investidores inexperientes em criptomoedas, o recomendado é buscar uma empresa autorizada, consolidada, que tenha planos de negócio e que monitore as transações;
- Invista uma parcela pequena do seu patrimônio para conhecer e acompanhar a oscilação do mercado. Isso ajudará você, consumidor, a entender os altos e baixos do investimento;
- Diversifique sua carteira, ou seja, tenha um portfólio com diferentes classes de ativos;
- Defina sua estratégia de investimentos;
- Busque orientações de profissionais e especialistas na área; leia livros e artigos; siga páginas sérias que produzam conteúdo fidedigno sobre o tema nas redes sociais; e acompanhe o mercado de moeda digital;
- Sempre desconfie da promessa de enriquecimento rápido, com ganhos extraordinários e acima da média;
- Não acredite em empresas que prometem uma fórmula mágica para o enriquecimento, com operações novas, mirabolantes e, muitas vezes, secretas, que normalmente só oferecem a garantia de lucro alto e rápido, e nada de concreto;
- Tenha cuidado com seus dados pessoais e suas senhas;
- Instale antivírus e o mantenha sempre atualizado;
- Nunca realize login em contas de criptomoedas utilizando wi-fi público, em lan houses e cyber cafés;
- Evite clicar em links e sites suspeitos;
- Pesquise sempre sobre a empresa e os seus representantes em sites como o Reclame Aqui e o consumidor.gov.br;
- Busque informações na Receita Federal, na Junta Comercial, na Comissão de Valores Imobiliários e no Banco Central;
- Gerencie sua carteira digital e não repasse suas chaves públicas e privadas a terceiros;
- Cuidado com o incentivo à compra de novas moedas digitais antes mesmo do seu lançamento;
Fonte: G1