O novo ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Daniel Ferreira, anunciou recentemente o aumento do subsídio do Programa Casa Verde e Amarela que a partir de agora é de 12,5% para 21,4%. Esses valores variam de acordo com a localização do imóvel e a renda familiar. A iniciativa começa a valer em junho e estará disponível até o final do ano.
Com essa medida espera-se reaquecer a participação do programa no mercado imobiliário, que atualmente representa 42% dos lançamentos no Brasil, mas já atingiu patamares elevados de 57% em 2020.
Abaixo você confere a opinião de alguns especialistas sobre essa novidade e os impactos ocasionados nas construtoras.
XP
Segundo Ygor Altero, analista da XP, essas atualizações no Programa Casa Verde e Amarela são positivas para as construtoras de baixa renda e, por isso, devem ajudar na rentabilidade do setor.
Além do aumento de 0,15% no multiplicador de subsídio, haverá o aumento limite de renda familiar para os grupos 2 e 3 do programa, melhora nas condições das taxas de juros imobiliários e proposta de aumento no prazo de financiamentos de 30 para 35 anos.
BTG
Segundo o Banco BTG, as construtoras de baixa renda, sem dúvida, serão beneficiadas. Segundo a instituição, a iniciativa ajudará o objetivo das companhias de recuperar as margens de lucratividade, que haviam sido prejudicadas pela alta nos custos.
Tenda, MRV e Plano&Plano serão beneficiadas de alguma forma com a extensão dos prazos de financiamento e o aumento dos subsídios, conforme indicam Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Bruno Tomazetto.
Segundo o BTG, a Cury Construtora e Incorporadora e Direcional vão expandir suas operações para construções de média renda em função do aumento no limite de renda familiar para os grupos 2 e 3, que passou, respectivamente, de de R$ 4 mil para R$ 4,4 mil e R$ 7 mil para R$ 7,7 mil.
Fonte: Valor Investe