Para as pessoas que vivem nas cidades mais caras do mundo, como Xangai e Hong Kong, o aumento dos preços dos itens de luxo, como carros, produtos de tecnologia entre outros, afetou diretamente o poder de compra. As roupas de luxo ficaram 7,5% mais caras no mundo inteiro, com as taxas de inflação, os preços são alterados todos os dias.
No relatório global da riqueza e estilo de vida do Julius Baer Group estão classificadas as cidades mais caras do mundo para se viver, baseado em critérios como imóveis residenciais, carros, passagens aéreas e outros luxos. De acordo com o estudo, “Os ricos voltam a gastar, mas também não estão imunes à inflação e à crise atual.”
Entre as cidades mais caras, Shangai se manteve na liderança, enquanto Londres alcançou o segundo lugar, anteriormente ocupado por Tóquio, que caiu para o oitavo. Nova York caiu para a 11° posição.
Segundo a pesquisa, embora os ricos consigam lidar melhor com a inflação, eles não são imunes a ela. Em maio do ano passado a inflação teve um aumento de 8,6% nos EUA e de 9% no Reino Unido.
As ações caíram à medida que os bancos centrais aumentam as taxas de juros para tentar conter o aumento dos preços. De acordo com o relatório: “Embora a situação financeira de muitos indivíduos de alto patrimônio líquido tenha realmente melhorado no último ano, o aumento simultâneo na cesta de bens e serviços que compõem nosso índice de estilo de vida significa que a “ilusão de dinheiro” dos anos anteriores ainda permanece.”
Os itens de tecnologia aumentaram seus custos em mais de 41%, devido a situação pandêmica, no qual foi impulsionada a escassez de chips e a mudança para o home office. Contratar um advogado ficou 33% mais caro, enquanto os preços das bicicletas aumentaram 30%. Por outro lado, o preço do vinho caiu 26%, mais do que qualquer outra categoria.
No ano passado, indivíduos com altos rendimentos tiveram uma melhora significativa em suas condições financeiras, no entanto, eles ainda são afetados pelo índice de estilo de vida.
Segundo o especialista de dados levantados pelo estudo, são apresentadas informações levemente otimistas pós-pandemia, pois os ricos estão a gastar normalmente novamente, mesmo com a incerteza causada pela pandemia e sustentada pelo aumento da inflação e tensão geopolítica.
O que aumentou, no entanto, foi apenas a necessidade de os investidores protegerem o seu poder de compra e planear ativamente como vão preservar a riqueza.
Fonte: Idealista News