As soluções encontradas para a crise do novo coronavírus têm levado otimismo para o mercado imobiliário. O cenário mostra-se positivo, mas há um setor em particular especialmente promissor: o mercado logístico.
Mesmo durante a pandemia o mercado logístico mantém seu crescimento, em grande parte puxado pelo e-commerce.
Cada vez mais forte em tempos de distanciamento social, o comércio eletrônico aumenta a demanda por novos espaços – e tudo indica que isso é apenas o começo.
Só o estado de São Paulo concentra 13 milhões dos 23 milhões de metros quadrados entre os 581 empreendimentos já prontos no país.
De acordo com pesquisa da consultoria imobiliária norte-americana Newmark Knight Frank, em São Paulo só no primeiro semestre de 2020 o aluguel de galpões atingiu 76% de todo o volume do ano passado.
Além disso, há ainda pelo menos mais 2 milhões de m² em construção e outros 18 milhões de m² em projetos para médio prazo em todo o país.
Com isso, o setor torna-se uma gema valiosa para investidores e uma ótima oportunidade para corretores que buscam um nicho.
Pandemia impulsiona o mercado logístico
Esse panorama propício, no entanto, não chega a ser surpresa. Entre os três setores dos imóveis comerciais – shopping centers, escritórios corporativos e imóveis logísticos – este sempre foi o mais estável.
No entanto, o que se vê com otimismo é a impulsão provocada pela própria pandemia, graças ao fortalecimento crescente do comércio eletrônico.
Na verdade, todas as medidas sanitárias para evitar o contágio da Covid-19, como quarentena, isolamento social e o fechamento do comércio, pouco o quase nada afetaram o mercado logístico – a não ser de forma positiva.
Se antes da crise do coronavírus o e-commerce já era um dos setores mais fortes da economia, hoje é a solução para um consumo seguro.
O volume de vendas cada vez maior, entretanto, demanda também mais espaço nos condomínios logísticos ou stand-alone, aqueles localizados fora dos condomínios.
Enquanto o nicho dos escritórios corporativos permanece estagnado, o mercado logístico já registrou mais de duas centenas de transações só no primeiro semestre de 2020.
Imóveis logísticos de alto padrão puxam a demanda
Market places, fulfilment, drive-thru, aplicativos, etc. Independentemente da solução encontrada pelas empresas para atender aos hábitos dos consumidores durante a pandemia, todas demandam mais área de armazenagem para os produtos.
Mesmo assim, apesar do incremento bastante significativo, a adesão ao e-commerce ainda é pequeno entre os consumidores brasileiros frente a outros países.
Isso significa que ainda há muito espaço para crescer – e os investidores já estão de olho nas boas oportunidades para lucrar com a locação no mercado logístico.
Nesse cenário, os galpões logísticos de alto padrão estão puxando a demanda – e isso não é de hoje.
Pesquisa da Colliers International Brasil mostra que houve um acréscimo de 50% na absorção líquida desse segmento entre julho e setembro de 2017 para o mesmo período de 2018.
Com a pandemia e o crescimento do e-commerce, as empresas buscam otimizar suas operações, reduzindo custos e usufruindo da ótima infraestrutura desse tipo de galpão.
Entre as vantagens da locação de galpões logísticos de alto padrão estão:
- Proximidade com os principais portos e rodovias de acesso aos grandes centros em todo o país. Hoje São Paulo capital é o maior centro consumidor do Brasil, retendo 56,5% do mercado logístico disponível;
- Melhor custo-benefício nos condomínios logísticos, já que as despesas das áreas comuns são rateadas entre os condôminos;
- Otimização das etapas da operação logística, com facilidades de organização que economizam tempo e mão de obra;
- Flexibilidade de adaptação dos galpões às necessidades específicas de cada tipo de negócio;
- Maior qualidade dos serviços de manutenção, segurança e limpeza;
- Implantação rápida e fácil do armazenamento.
Boas oportunidades de negócio e de investimento
Para o corretor de imóveis, o mercado logístico pode significar bons negócios. É, inclusive, uma boa forma de diversificar a atuação da imobiliária, criando uma equipe especializado no segmento.
É uma boa oportunidade, por exemplo, para o corretor se aproximar de seus clientes mostrando suas qualidades como consultor.
Por outro lado, o corretor pode atuar também assessorando investidores, já que os FII de galpões logísticos se mostram um negócio bastante interessante no momento.
Em julho, por exemplo, o segmento logístico foi o que teve mais liquidez entre os cinco fundos imobiliários que mais movimentaram o mercado.
Juntos, o XP LOG FII (XPLG11), CSHG Logistica (HGLG11) e Vinci Logística (VILG11) transacionaram cerca de R$ 585 milhões no mês, o equivalente R$ 25 milhões por dia em média.
Em segundo e terceiro lugares ficaram o bancário e o de escritórios corporativos.
Para os próximos 12 meses, os especialistas esperam rendimentos entre 7% e 11% ao ano para os FIIs.
Dependendo do fundo, a estimativa é de um ganho de capital sobre as cotas de até 20%, o que significa um excelente investimento para um ano e meio, principalmente em relação à CDI com Selic de 2%.
Prepare-se para atuar no nicho
Pronto para abraçar esse nicho do mercado, corretor? Aproveite as oportunidades para diversificar seus negócios e prestar uma consultoria de qualidade aos seus clientes, criando diferenciais de atendimento!
Para isso, é muito importante conhecer o perfil de cada um, criando carteiras e equipes voltadas para cada nicho.
Não abra mão do melhor para a sua imobiliária. Um bom sistema automatiza suas ações e ainda o ajuda a ter dados confiáveis para criar sua estratégia de trabalho.
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