O Rio de Janeiro está vivenciando uma transformação notável em seu mercado imobiliário, com um aumento significativo na oferta de imóveis do tipo estúdio. Segundo um levantamento realizado pelo Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-Rio), o número de lançamentos desse tipo de unidade cresceu impressionantes 35% nos últimos dois anos. Essa tendência reflete uma mudança nas preferências dos consumidores e nas dinâmicas urbanas da cidade.
Enquanto os estúdios ganham destaque, a situação é inversa para os imóveis maiores. O estudo revelou que a quantidade de lançamentos de apartamentos com quatro quartos sofreu uma queda de quase 40% entre 2021 e 2023. Essa diminuição pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo a busca por soluções habitacionais mais compactas e acessíveis, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas.
A popularidade dos estúdios, geralmente menores e mais econômicos, pode ser vista como uma resposta à crescente demanda por moradias que atendam a um estilo de vida mais dinâmico e prático. Com o aumento do trabalho remoto e a busca por maior mobilidade, muitos consumidores estão optando por espaços menores que oferecem funcionalidade e conforto.
Esse fenômeno no mercado imobiliário carioca não é isolado. Cidades como Paris já apresentam uma forte presença de estúdios, sugerindo que o Rio de Janeiro pode estar seguindo uma tendência global. A adaptação das construtoras a essa nova demanda pode indicar como o setor está se moldando às necessidades contemporâneas dos moradores.
A mudança no perfil dos lançamentos imobiliários no Rio de Janeiro pode ter implicações significativas para o futuro da habitação na cidade. À medida que mais estúdios entram no mercado, é provável que a oferta de imóveis maiores continue a diminuir, refletindo uma nova realidade habitacional que prioriza a eficiência e a praticidade.
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Informações retiradas de O Globo