Nesta quinta-feira (30), o corretor de imóveis Caio Carlos da Silva Farias, de 30 anos, foi preso em João Pessoa, suspeito de aplicar golpes em clientes. Segundo a Polícia Civil, as vítimas pagavam adiantamentos do aluguel, mas o corretor não repassava o dinheiro aos proprietários, gerando prejuízo ainda não estimado. Além disso, o suspeito ameaçava as vítimas, exibindo ostentação nas redes sociais e declarando não ter medo de ser preso. Caio Carlos estava registrado no Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB) desde fevereiro de 2023 e foi detido por estelionato e apropriação indébita.
O delegado Aneilton Castro anunciou que estava investigando um suspeito após receber uma denúncia do Creci-PB. O homem, que operava uma empresa de locação de imóveis, prometia generosos descontos para quem adiantasse de 6 meses a 1 ano de aluguel. Contudo, ele não repassava os valores aos proprietários, embolsando a quantia integral.
Além disso, o corretor cobrava valores superiores aos acordados pelos proprietários e oferecia o mesmo imóvel a várias pessoas, as quais, após adiantar o pagamento, descobriam que o imóvel não estava disponível na data combinada. A ação fraudulenta foi descoberta pela polícia após dias de investigação.
O suspeito, identificado como Caio, está sendo investigado pelo Creci-PB por golpes imobiliários, onde ridicularizava as vítimas e fazia ameaças, alegando não temer a prisão. O delegado Aneilton Castro revelou que o indivíduo já tinha histórico de prisões por estelionato em Brasília e no Maranhão. Mesmo detido, o corretor aparentava tranquilidade e exibia dinheiro nas redes sociais, indicando uma postura desafiadora em relação à lei e à justiça. O caso está sendo acompanhado pela Polícia Civil.
O Coordenador de Fiscalização do Creci-PB, Hermano Batista, acompanhou a prisão de um corretor de imóveis suspeito, revelando que o conselho recebeu várias denúncias contra ele. O órgão iniciou o processo de cancelamento do registro do corretor, aguardando o avanço das investigações para acelerar o trâmite. O Conselho decidiu compartilhar as informações do inquérito com o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI) para uma decisão sobre o registro.
O suspeito preferiu se pronunciar sobre o crime por meio do advogado, e a defesa não foi localizada pelo G1. O homem aguarda audiência de custódia, e a prisão preventiva pode ser solicitada pela gravidade do crime e antecedentes criminais.
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Informações retiradas de G1