Enquanto o final de ano impulsiona vagas temporárias nos setores de varejo, comércio e turismo devido à Black Friday, Natal e Réveillon, o mesmo não acontece na construção civil. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor encerrou 30.419 postos de trabalho em novembro de 2024, uma redução de 1,01% em relação ao mês anterior.
Os dados, divulgados em 27 de dezembro pelo Ministério do Trabalho e Emprego, refletem a sazonalidade característica do mercado imobiliário. Segundo Yorki Estefan, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), a queda nas vagas está relacionada à conclusão de obras de infraestrutura realizadas no contexto das eleições municipais. “Além disso, muitos trabalhadores pedem demissão para viajar às suas regiões de origem”, destacou Estefan.
Apesar da perda de vagas em novembro, a construção civil registrou um saldo positivo no acumulado do ano. Entre janeiro e novembro de 2024, foram criadas 200.613 novas vagas, um crescimento de 7,30%. No período de 12 meses até novembro, o saldo também foi positivo, com 123.297 novos postos de trabalho (+4,36%).
Saldo nacional de empregos cresce
Em contrapartida, o saldo geral de empregos com carteira assinada no Brasil apresentou crescimento em novembro. Segundo o Caged, foram criados 106.625 postos de trabalho formais no mês, resultado do saldo entre contratações e demissões. No acumulado de 2024, o País gerou 2.224.102 novas vagas formais.
Os setores que mais contribuíram para esse resultado foram o comércio, com 94.572 novos empregos, e os serviços, que somaram 67.717 vagas criadas no período
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Informações retiradas de Estadão
