A pandemia que atingiu o mundo está impactando todos os setores da sociedade e é claro que as consequências do coronavírus no mercado imobiliário também podem ser sentidas.
Afinal, todos os mais de 150 países atingidos até o momento estão praticamente paralisados. Não há como isso não mexer profundamente com a economia.
Apesar de ainda ser relativamente cedo para uma avaliação profunda no Brasil, já se pode ter ideia do impacto do coronavírus no mercado imobiliário.
Veja o que deve acontecer e como o corretor pode contribuir para minimizar o problema.
Coronavírus no mercado imobiliário: o que está acontecendo o mundo
No Brasil ainda é cedo para identificar possíveis problemas, mas em Portugal, por exemplo, as consequências do coronavírus no mercado imobiliário já causam preocupação.
Pelo menos em um primeiro momento, a avaliação dos especialistas é de queda no valor dos imóveis em cidades como Lisboa e Porto.
Essa é a estimativa inicial da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (Apemip). Na última década casas e apartamentos em ambas as cidades tiveram alta de 14,9%.
Agora, no entanto, já há vários imóveis à venda com preços mais baratos, o que é visto como um reflexo de um pânico momentâneo dos proprietários.
Por outro lado, na França o governo decretou a suspensão da cobrança de serviços essenciais (água, gás e energia) e aluguéis por um prazo inicial de 15 dias.
O impacto no orçamento dos proprietários com certeza será bastante significativo, mas ainda não se sabe o mecanismo de compensação que será adotado.
Impacto no Brasil ainda é inicial
No Brasil ainda é cedo para avaliar o tamanho do impacto do coronavírus no mercado imobiliário. Quanto mais durar a paralisação por causa da doença, maiores as chances de, principalmente, as pequenas empresas fecharem suas portas.
Da mesma forma, grandes empresas, como a Ambev e várias montadoras de carros, já paralisaram suas atividades momentaneamente.
O grande receio da população é que não haja empregos para voltar ao fim da pandemia. É praticamente impossível o consumidor comum frear uma decisão de investimento, seja para morar ou alugar.
Medidas afetam o mercado imobiliário
As medidas para conter o avanço da covid-19 são inevitáveis, mas também é impossível não pensar no impacto econômico que acarretam.
Prefeituras como as de São Paulo capital já tomaram várias medidas. Entre elas estão o home office para servidores públicos, fechamento de shopping centers, suspensão de alvarás para eventos públicos, fechamento de escolas e universidades públicas e particulares, restrição na circulação de ônibus, fechamento do acesso às praias para não-moradores, isolamento social e várias outras medidas que evitem o contato social.
Estas, entre outras providências, visam conter o coronavírus. No entanto, acabam tendo reflexos em vários segmentos. Alguns dos principais impactos previstos para o coronavírus no mercado imobiliário são:
Construção Civil
Na construção civil, uma das maiores preocupações iniciais é a previsão de atraso nas obras pela paralisação da mão de obra e o consequente descumprimento de prazos contratuais.
Resta saber se, nesse caso, essas consequências do coronavírus no mercado imobiliário serão classificadas como evento de caso fortuito ou de força maior, como definido no artigo 393 do Código Civil.
Por outro lado, é bastante possível haver dificuldade com fornecedores, especialmente de matéria-prima e equipamentos importados de países atingidos pelo novo coronavírus.
Incorporações imobiliárias
Com o atraso nas obras, o atraso na entrega das unidades para os futuros adquirentes também é quase inevitável. Pode haver, aqui também, a possibilidade de as incorporadoras utilizarem o conceito de caso fortuito ou força maior para evitar a aplicação de multas.
Dificuldade na aprovação de projetos
As consequências do coronavírus no mercado imobiliário devem se estender à dificuldade na aprovação dos projetos, como os de compra e venda de terrenos para futura incorporação.
Dificuldade também para a captação de recursos para a aquisição dos terrenos, inviabilizando o desenvolvimento do empreendimento imobiliário. Isso pode acarretar também na rescisão, por parte da própria incorporadora, dos contratos de compra e venda relativos aos terrenos.
Locações não-residenciais
A possível suspensão por tempo determinado do pagamento de aluguéis não-residenciais por conta do fechamento temporário do comércio, como nos shopping centers.
Por outro lado, o não fechamento dessas locações também pode acarretar em prejuízo para o fluxo de caixa, uma vez a população em quarentena. Dessa forma também haveria dificuldade para o pagamento do aluguel.
Atividades cartorárias
Atraso na produção de documentos e certidões, uma vez que as orientações de saúde pública determinam o fechamento ou a redução de carga horária do expediente externo, trabalho em home office para serventias, desde que compatível com a modalidade do serviço, regime de plantão e suspensão dos prazos para a prática de atos notariais e registrais.
O que é possível para proteger o setor?
A melhor forma de minimizar as consequências do novo coronavírus no mercado imobiliário é seguindo as recomendações sanitárias dos órgãos competentes.
Apenas respeitando as determinações, fazendo e incentivando o isolamento social e tomando as medidas de precaução necessárias é possível fazer a contenção do vírus, reduzindo o tempo da pandemia.
Como uma das principais forças da economia, o mercado imobiliário tem que ser solidário, em prol de um bem maior para o país e para o mundo.
Para o corretor de imóveis, que conta com o suporte de tecnologia de ponta em sistemas e aplicativos como o Imobzi, essa é a hora de gerar conteúdo de valor, orientando seus clientes e todo o público-alvo sobre a melhor forma de prevenção e combate ao novo coronavírus.
Dessa forma a imobiliária consolida sua marca no mercado nesse momento tão importante, mostrando que é o ser humano o grande ativo da economia.
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