De janeiro a junho deste ano, o preço dos imóveis em Curitiba (PR) registrou um aumento de 10,13%, tornando-se a capital com maior valorização no primeiro semestre de 2024, conforme o Índice FipeZAP de Venda Residencial, divulgado pelo DataZAP+.
João Pessoa (PB) e Maceió (AL) seguiram Curitiba no ranking, com valorizações de 7,7% e 6,31%, respectivamente. Esse desempenho fez com que Curitiba superasse Goiânia (GO), assumindo a liderança entre as capitais com maior valorização nos últimos 12 meses. Maceió ocupa a terceira posição, mantendo um movimento de valorização significativo desde 2019. Todas as três capitais apresentaram crescimento bem acima do IPCA, que foi de 4,41% no mesmo período.
Apesar do bom desempenho, essas capitais ainda não estão entre as mais caras do Brasil. O preço médio do metro quadrado em Curitiba é de R$ 9.989, posicionando a cidade como a 9ª mais valorizada do país. Balneário Camboriú (SC) continua no topo da lista, com o metro quadrado a R$ 13.259.
Santa Catarina domina o ranking das cidades mais caras, com Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí e Florianópolis apresentando preços médios acima de R$ 11 mil por metro quadrado. A exceção é Vitória (ES), onde o metro quadrado custa R$ 11.349, a tornando a capital mais cara do Brasil. Comprar um imóvel de 80 m² em Vitória custa cerca de R$ 907 mil.
Há grandes variações de preços dentro das cidades. Em Vitória, por exemplo, o metro quadrado no bairro nobre Enseada do Suá custa R$ 13.529, enquanto no Centro, cai para R$ 3.194. Assim, um imóvel de 80 m² custaria pouco mais de R$ 1 milhão em Enseada do Suá e R$ 250 mil no Centro.
Isso explica porque São Paulo e Rio de Janeiro não são as cidades mais caras do Brasil, apesar de abrigarem alguns dos bairros mais valorizados do país. Leblon (RJ), Ipanema (RJ), Itaim Bibi (SP) e Pinheiros (SP) têm os metros quadrados mais caros dentro das capitais, com preços que variam de R$ 17.244 a R$ 23.335.
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Informações retiradas de Estadão