Tensões entre Israel e o Hamas no Oriente Médio estão causando preocupações globais. Isso pode afetar as oscilações cambiais e a recuperação econômica. A guerra pode adiar a redução das taxas de juros pelo Banco Central, impactando o mercado imobiliário no Brasil. Conflitos geopolíticos geram incertezas nos mercados financeiros, influenciando as bolsas de valores e o mercado de commodities, como o setor agrícola.
Israel x Hamas, petróleo e diplomacia
O Brasil, um dos principais exportadores de produtos agrícolas, enfrenta impactos nas relações comerciais devido a conflitos globais, afetando a economia doméstica. O aumento do preço do petróleo e a neutralidade do governo brasileiro em relação a conflitos no Oriente Médio geram preocupações.
Além disso, o conflito entre Rússia e Ucrânia adiciona instabilidade ao contexto econômico global e ameaça o fornecimento de gás natural para a Europa, impactando os preços do petróleo e gás. A falta de estabilidade política e econômica no Brasil, juntamente com o aumento do déficit fiscal e a evasão de investidores, prejudica a confiança dos investidores e o ambiente de negócios na América Latina.
Sabe-se que o mercado imobiliário é frequentemente o primeiro a sentir as crises e, geralmente, é o último a se recuperar delas. No entanto, é fundamental ter em mente que a economia global é um tema complexo e está em constante mutação. Compreender o impacto dela no setor imobiliário é um grande desafio.
Guerra pode colocar freio no pé do BC?
A instabilidade política e econômica está minando a confiança dos mercados, potencialmente adiando a redução da taxa Selic pelo Banco Central, o que, por sua vez, poderia afetar a recuperação do mercado imobiliário. Isso tem levado a uma diminuição nos lançamentos de novos projetos, como indicam os resultados divulgados pelas construtoras e incorporadoras listadas na Bolsa.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirma que a estratégia de redução de juros só será modificada em caso de uma ameaça real às perspectivas de inflação. Enquanto essa ameaça não se materializa, permanece um cenário de “soft landing”, o que, na prática, pode estimular o mercado, apesar das preocupações e conflitos internacionais que atuam como obstáculos.
A esperança é que o mercado seja capaz de superar a onda de pessimismo global e escrever sua própria história em meio a um período complexo e conturbado.
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Informações retiradas de Rogério Santos à Money Times