Nunca se falou tanto em mudanças como nos últimos dois anos. Desde que a pandemia começou, em 2020, transformações profundas e aceleradas ocorreram na sociedade e nos hábitos de consumo. Com isso, surgiu também um novo consumidor imobiliário.
A quantidade de mutações do coronavírus já deixou claro que a Covid não vai alcançar a imunidade de rebanho. Da mesma forma que acontece com o Influenza, os cientistas acreditam que não conseguiremos chegar a um número de pessoas imunizadas tão alto que o vírus não consiga mais circular.
Em compensação, as vacinas se mostraram eficazes para evitar a forma grave da doença com a qual todos temos ter que aprender a lidar para o resto da vida.
Diante de uma pandemia que provavelmente não terá fim, algumas tendências se consolidam cada vez mais. Entre elas, o home office e o uso da tecnologia para tudo no dia a dia merecem destaque. E ambas andam de mãos dadas.
Como atender o novo consumidor?
O novo consumidor imobiliário não é muito diferente do novo consumidor comum. A pandemia impactou diretamente o modo de viver das pessoas. Atingiu o jeito de pensar, de ser, de agir, de consumir.
E mostrou que fazer tudo à distância é muito mais seguro para a saúde, mas também mais confortável, rápido, eficiente e desburocratizado.
Afinal, com a tecnologia os processos se tornaram mais simples, há menos erros humanos e a validação jurídica é a mesma. O mundo ganhou agilidade e as pessoas mais tempo para fazerem o que mais gostam. Trabalhar e consumir de casa (ou de onde estiver) trouxe mais qualidade de vida – mesmo em plena pandemia.
Um bom exemplo são os chamados nômades digitais. São pessoas que precisam apenas de notebook e internet para viver e trabalhar em qualquer parte do globo. Planejam sua próxima temporada com a mesma facilidade que pedem iFood ou Uber. O próximo imóvel está à distância de um clique.
O movimento, que já havia começado timidamente alguns anos antes, ganha cada vez mais adeptos. E só evidencia o quanto a mobilidade é importante nesse novo mundo pandêmico.
Hoje a maioria de nós pode até não ser nômade, mas com certeza é digital. Para o corretor, essa é uma oportunidade incrível de se dar bem na profissão. Assim como todos os serviços, o novo consumidor também está na ponta dos dedos. E você pode saber mais sobre o impacto da pandemia na jornada do consumidor clicando aqui.
É preciso alinhar expectativas
É uma via de mão dupla. O novo consumidor imobiliário busca serviços na internet, ele quer alugar, vender e comprar imóveis com segurança, praticidade e rapidez. Mas ele também está online para ser encontrado.
Então é preciso saber buscar seus clientes, criando leads qualificados para conduzi-los com mais facilidade pela jornada de compra. E para isso, é muito importante que o corretor tenha expectativas alinhadas com as do novo consumidor.
Assim, é preciso conhecê-lo bem, entender as mudanças de comportamento e criar mecanismos que a satisfaçam. É uma questão de lógica: se o novo consumidor imobiliário quer fechar negócios através da tecnologia, é preciso oferecer tecnologia para fechar negócios.
E nesse sentido o mercado imobiliário já mostrou que é mais do que capaz. O setor se reinventou e foi um dos que mais cresceu nesses dois últimos anos. Apostou na transformação digital, superou dificuldades e deu a volta por cima.
Tem muito corretor no mercado, mas ainda são poucos para a demanda. A digitalização dos processos imobiliários é fundamental nesse novo cenário, atendendo às exigências e ao imediatismo do novo consumidor.
Agilize seu atendimento
Dessa forma, o imediatismo é fundamental. O novo consumidor não quer esperar. Ele quer tudo para agora – e se você não tiver a velocidade que ele espera, vai embora com a mesma rapidez que chegou até você.
Então a questão é aliar qualidade e velocidade no atendimento. Amplie seus canais de comunicação, esteja sempre disponível, use chatbots, reduzindo a espera a zero. Esses diferenciais vão ajudar o corretor a reter o lead desde o primeiro contato. Aliás, nesse conteúdo você encontra informações importantes sobre como os chatbots podem ajudar sua imobiliária.
Por outro lado, tenha todas as informações do cliente organizadas para consulta a qualquer momento. Ofereça soluções personalizadas baseadas em dados coletados e não em “achismos”. Lembre-se que o que é bom para um cliente pode não ser para outro.
Tenha um bom site imobiliário
O site é uma espécie de vitrine para seus produtos, mas não basta ser um site qualquer. Precisa rodar bem em qualquer mídia (ser responsivo), fácil de navegar (intuitivo), atraente (design UX) e ter informações completas e relevantes.
Não esqueça que fazer bom uso das imagens é fundamental. Então seu site deve oferecer opções: fotografias tradicionais, vídeo, fotos 360 graus, visita virtual. Se você não fizer isso, outro corretor fará.
E não esqueça de um botão direto para atendimento no WhatsApp, assim seu novo consumidor nem precisará sair do site para falar com você instantaneamente. E, é claro, esteja disponível. A propósito, fizemos um artigo muito interessante sobre a importância de manter seu site atualizado. Vale a leitura.
Use as redes sociais
As redes sociais são hoje o principal meio de comunicação com o novo consumidor. E tenha uma coisa em mente: o Instagram vende. Vende muito.
Mas para isso você precisa criar um relacionamento. Então divulgue seus imóveis, mas vá além. Crie conteúdos inteligentes, lives, receba convidados, faça stories. Provoque a interação com seus seguidores, gere curiosidade – e não deixe ninguém sem resposta. Para saber mais sobre as lives e seu impacto no mercado, esse conteúdo é perfeito.
Seja um bom corretor, mas também seja você mesmo. O novo consumidor faz questão de tecnologia, mas também de um atendimento humanizado. Lembre-se: a transformação digital deve ser usada para aproximar e não para distanciar a sua relação com o cliente.
Com essas dicas você estará pronto para compreender melhor o novo consumidor imobiliário e atender às suas expectativas.
Esperamos ter ajudado! Bons negócios!