Calcular reajuste de aluguel é um momento difícil para muitos corretores e imobiliárias. Basicamente, há duas questões importantes: não ser injusto nem com inquilinos nem com proprietários e estar dentro da lei.
Por isso, não basta ficar atento ao preço médio praticado pelo mercado. Afinal, há muitas variantes que influenciam no próprio valor do aluguel – e é por ele que o reajuste é calculado.
Assim, o primeiro passo é saber como é feito esse cálculo inicial, para então descobrir como serão feitos os reajustes ao longo do contrato.
Cálculo inicial do aluguel é a base de tudo
A locação nunca esteve tão fácil, rápida e desburocratizada para todas as partes como com a imobiliária digital. A agilidade nos processos, que hoje podem ser feitos totalmente online, está revolucionando o mercado imobiliário.
Com isso, o corretor também precisa ser ágil, tanto na definição do valor inicial quanto na hora de calcular reajuste de aluguel. Assim, quanto mais assertivo ele for, maiores as chances de encontrar o inquilino perfeito. E, é claro, garantir a satisfação do proprietário.
De forma geral, a regra base – e também a mais usada – é calcular entre 0,5% e 1% do valor de mercado do imóvel.
No entanto, várias pesquisas mostram que, na prática, é feita uma média. Dessa forma, para apartamentos e casas de dois e três dormitórios o preço do aluguel costuma corresponder a 0,75%.
Contudo, muitas outras variantes também entram nesse cálculo. Localização, estado do imóvel, características físicas do imóvel, segurança da região, estrutura de lazer, facilidade de transporte são apenas alguns deles.
Entre elas, talvez a mais importante seja a lei da oferta e da procura. É aí que entra a expertise do corretor para vencer o desafio da precificação.
Como calcular reajuste de aluguel
É agora que vem a parte mais importante, porque o reajuste precisa estar dentro da legislação. A Lei do Inquilinato é que regula esse cálculo e determina que seja feito tendo como base um ou mais índices.
Os dois mais comuns são o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
IGP-M
O IGP-M é a principal variável da macro economia. Medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é um dos principais dados estatísticos para medir a inflação.
Assim, o índice engloba diversas atividades e etapas do processo produtivo. O objetivo é criar um panorama da evolução dos negócios e o nível de atividade econômica do país.
Para isso, o cálculo do IGP-M leva analisa outros três indicadores:
- Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), com peso de 10% do IGP-M;
- Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do total;
- Índice de Preços por Atacado (IPA), que compõe 60% do índice.
Hoje o IGP-M é o maior indexador para calcular reajuste de aluguel no país. O cálculo é feito aplicando a soma dos valores de IGP-M acumulados ao longo dos 12 meses anteriores ao mês de aniversário do contrato.
IPCA
Já o IPCA é medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mensalmente. O indexador demonstra a variação de preços no mercado para o consumidor final.
O índice contabiliza o custo de vida levando em consideração várias despesas. Entre elas estão aquelas com alimentos, bebidas, transporte, habitação, saúde e higiene, por exemplo.
A medição é feita com famílias com rendimentos mensais entre 1 e 40 salários mínimos, residentes nas 11 principais regiões metropolitanas.
Para calcular reajuste de aluguel basta aplicar o índice da mesma forma que o IGP-M. Soma-se ao aluguel os valores de IPCA acumulados ao longo dos 12 meses anteriores ao mês de aniversário do contrato.
Cálculos devem acompanhar a agilidade da imobiliária digital
Muito além do mercado em si, a imobiliária digital, abriu um leque de oportunidades na própria sociedade. Hoje um número cada vez maior de pessoas está colocando seus imóveis para alugar.
Com isso é gerada mais renda e mais facilidade de moradia. Então, para o corretor, a modalidade se tornou um verdadeiro pote de ouro no fim do arco-íris.
No entanto, como é o corretor que comanda a imobiliária digital, ele precisa ter expertise para criar oportunidades aproveitando as inovações tecnológicas. Sempre dentro da legislação e da lei da oferta e da procura do mercado.
Ou seja, é preciso criar condições de acompanhar a agilidade da imobiliária digital, utilizando todo o suporte que a tecnologia oferece.
A partir desse mês, por exemplo, o Imobzi vai oferecer mais uma funcionalidade a seus usuários: a opção de reajuste de aluguel automático anualmente de acordo com os índices IGP-M e IPCA.
Com isso, calcular reajuste de aluguel fica não só muito mais fácil e rápido, mas também mais seguro, reduzindo as chances de erro humano.
O corretor ganha mais uma ferramenta para ajudá-lo na gestão das locações, ganhando mais tempo para se dedicar ao que mais importa: o seu cliente.
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