A China anunciou novas medidas para cortar os custos de empréstimos hipotecários, afetando um total de até US$ 5,3 trilhões em hipotecas, numa tentativa de fortalecer o enfraquecido mercado imobiliário do país. A iniciativa permitirá que milhões de famílias renegociem suas hipotecas com os credores atuais a partir de 1º de novembro, conforme comunicado pelo Banco do Povo da China (PBoC).
Pacote de estímulo para enfrentar crise imobiliária
Essas ações fazem parte de um pacote de estímulo econômico mais amplo, lançado para conter a crise prolongada que vem prejudicando o crescimento da segunda maior economia do mundo. O corte nas taxas de juros deve beneficiar os tomadores de empréstimos, que terão uma redução média de 50 pontos-base nas taxas de hipotecas, o que deve gerar uma economia anual de cerca de 150 bilhões de yuans (aproximadamente US$ 21 bilhões), segundo o governador do PBoC, Pan Gongsheng.
Histórico de esforços para aliviar custos de hipotecas
No ano passado, um esforço similar de refinanciamento já havia reduzido as taxas de hipotecas em uma média de 73 pontos-base, diminuindo as despesas com juros em 170 bilhões de yuans por ano, de acordo com um relatório do PBoC em julho. As medidas recentes buscam intensificar esse alívio para os tomadores de crédito, com os bancos ajustando os empréstimos com base na taxa básica de cinco anos, que já foi reduzida em 35 pontos-base no início do ano.
Com essas novas diretrizes, Pequim reforça seu compromisso de reativar o mercado imobiliário e, por consequência, impulsionar o crescimento econômico do país.
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Informações retiradas de Valor Econômico