No último domingo, 24, durante o Fórum de Desenvolvimento da China, Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), destacou a iminência de uma encruzilhada na economia chinesa: confiar nas políticas que funcionaram no passado ou atualizá-las para uma nova era de crescimento de alta qualidade. Em sua fala, Georgieva enfatizou que um pacote abrangente de reformas pró-mercado poderia impulsionar significativamente o crescimento econômico do país.
De acordo com Georgieva, tais reformas poderiam resultar em um crescimento adicional equivalente a 20% da economia real nos próximos anos, o que seria como “adicionar US$3,5 trilhões à economia chinesa”. Ela ressaltou a importância de medidas para resolver questões como a quantidade de habitações inacabadas e a implementação de correções baseadas no mercado imobiliário, visando impulsionar a confiança do consumidor e do investidor.
Além disso, Georgieva destacou a necessidade de a China depender mais do consumo doméstico para garantir um crescimento com qualidade. Ela também apontou para as oportunidades no setor de Inteligência Artificial e o potencial da economia verde como caminhos para uma transição bem-sucedida para um crescimento de alta qualidade na China. A diretora do FMI concluiu afirmando que a China está determinada a seguir essa trajetória de transição.
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Informações retiradas de IstoÉ Dinheiro