As perspectivas econômicas da China continuam desfavoráveis, e os recentes esforços de estímulo não parecem ter gerado resultados rápidos. Apesar da significativa dedicação de fundos públicos para reforçar o mercado imobiliário e abordar a crise prolongada no setor, os números e comentários de maio indicam que as melhorias podem demorar a se concretizar. O setor imobiliário, que é central para os problemas econômicos do país, permanece sob forte pressão.
Os problemas começaram com o colapso de grandes incorporadoras imobiliárias em 2021, e as autoridades só começaram a tomar medidas substanciais no final do ano passado. Após o início da crise, Pequim lançou um programa para reduzir o excesso de imóveis e incentivar a compra por famílias. O Banco Popular da China (PBOC) cortou as taxas de juros e introduziu medidas para estimular os bancos a emprestarem mais, além de mobilizar cerca de 1 trilhão de yuans (aproximadamente US$140 bilhões) para adquirir propriedades desocupadas.
Apesar desses esforços, o setor imobiliário não mostrou sinais de recuperação. As vendas de imóveis caíram 30,5% nos primeiros cinco meses do ano, e os preços das casas novas continuaram a diminuir, com uma queda de 4,3% em maio comparado ao ano anterior. A riqueza da maioria dos chineses concentrada em imóveis contribui para o fraco desempenho dos gastos dos consumidores, que ainda estão abaixo da meta de crescimento estabelecida por Pequim.
A produção industrial teve um aumento de 5,6% em maio em comparação ao ano anterior, mas esse crescimento não é motivo para otimismo, já que reflete o esforço para desenvolver habilidades de produção de alta tecnologia. O investimento estrangeiro na China também continua a diminuir, com uma queda de aproximadamente 30% nos primeiros cinco meses do ano. Esses dados mostram que as políticas para enfrentar a crise imobiliária ainda precisam mostrar resultados concretos, deixando as autoridades chinesas enfrentando um cenário econômico desafiador.
Informações retiradas de Epoch Times.
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