A China planeja disponibilizar pelo menos 1 trilhão de yuans (US$137 bilhões) em financiamento de baixo custo para impulsionar o mercado imobiliário. O Banco Popular da China conduziria essa iniciativa, injetando os fundos em etapas por meio de bancos públicos. O objetivo final é direcionar os recursos para o financiamento imobiliário de famílias, como parte dos esforços do governo para enfrentar a recessão imobiliária que afeta o crescimento econômico e a confiança dos consumidores.
Essa medida, proposta pelo vice-primeiro-ministro He Lifeng, representa uma significativa tentativa de combater a maior recessão imobiliária em décadas. O montante final dos novos recursos, no entanto, ainda está sujeito a alterações.
O Banco Central da China está implementando um programa de financiamento suplementar para apoiar projetos de reurbanização em bairros pobres. O programa oferece recursos de baixo custo através de credores públicos e outros bancos às incorporadoras envolvidas nesses projetos. As incorporadoras utilizam os fundos para adquirir terrenos de governos locais, que, por sua vez, concedem subsídios em dinheiro às famílias despejadas, permitindo-lhes comprar apartamentos recém-construídos ou existentes.
O objetivo declarado não é apenas estimular o crescimento econômico, mas também promover um desenvolvimento mais equilibrado a longo prazo. Economistas preveem que os investimentos privados resultantes desses fundos públicos podem alcançar até 10 trilhões de yuans, contribuindo significativamente para o desenvolvimento sustentável. Até o momento, a autoridade monetária chinesa não emitiu comentários sobre essa iniciativa.
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Informações retiradas de Bloomberg Línea