O programa Casa Verde e Amarela foi o principal assunto da Convenção Secovi-SP, ocorrida dia 23 de agosto. Na ocasião, Rodrigo Wermelinger, diretor executivo de Habitação da Caixa Econômica Federal, anunciou que o programa Casa Verde e Amarela em breve deverá ter o prazo de financiamento ampliado de 30 anos para 35 anos. O evento foi coordenado por Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP e presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
Mulheres devem ser beneficiadas pelo programa Casa Verde e Amarela
Segundo Wermelinger, também deverão ser anunciadas em breve soluções para beneficiar mulheres formadoras de núcleos unifamiliares e que são as responsáveis pelo pagamento das parcelas do financiamento.
De acordo com ele, de um modo geral a inadimplência dos financiamentos da Caixa não passa de 2%.
Já o ProduLote também deverá passar por modernizações. A linha é específica para o financiamento de lotes por empresas loteadoras e urbanizadoras.
Casa Verde e Amarela já beneficiou 8 milhões de pessoas
Durante a palestra, o diretor executivo de Habitação da Caixa afirmou que, só em 2020 e 2021, ou seja, em plena pandemia, o programa Casa Verde e Amarela financiou mais de 2 milhões de imóveis.
Segundo ele, no total já foram beneficiadas mais de 8 milhões de pessoas. E os números continuam crescendo. Wermelinger contou que só no primeiro semestre de 2022, a Caixa já contratou 25% a mais que o volume contratado em 2021.
Para o presidente do Secovi-SP, Rodrigo Luna, o Casa Verde e Amarela tem caminhado no ritmo correto neste período de instabilidade. Para ele, é preciso manter a saúde do programa, sendo melhor caminhar com menos velocidade e mais eficiência para a solução de gargalos.
Debates destacam o trabalho da Caixa com moradias populares
Além da palestra de Rodrigo Wermelinger, o evento contou com debates, onde a eficiência da Caixa no trabalho com moradias populares foi o maior destaque. A geração de emprego e a inclusão do público feminino também foram lembrados.
O evento também contou com a participação de Ronaldo Cury, vice-presidente de Habitação do SindusCon-SP; Daniela Ferrari, diretora de Habitação Econômica do Secovi-SP; José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, que aproveitou para pedir apoio da Caixa na defesa dos recursos do FGTS.
“Esse recurso não pode ser complemento de renda para se chegar até o final de mês. O trabalhador precisa entender que, ao sacar pequenos valores, está usando o seu patrimônio, voltado para socorrê-lo em situações muito bem definidas em lei”, ressaltou.
Fonte: CBIC