A intenção de compra de imóveis no Brasil aumentou pelo terceiro trimestre consecutivo, de acordo com uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica. Em agosto, 39% das 3.243 pessoas com renda acima de R$2 mil entrevistadas expressaram o desejo de comprar um imóvel, marcando um aumento de 2 pontos percentuais desde junho e 6 pontos desde setembro de 2022. Essa é a maior porcentagem desde maio de 2021.
A tendência de aumento na intenção de compra abrange tanto a habitação quanto o investimento imobiliário, com 10% dos entrevistados planejando comprar para investir. As regiões Centro-Oeste e Norte mostraram a maior intenção de compra, com 48%, enquanto o Sudeste teve a menor parcela, com 34%. O CEO da Brain atribui esse fenômeno ao crescimento do agronegócio na região Centro-Oeste.
Os principais motivos para a compra de imóveis incluem a transição de moradia (54%) e a busca por uma opção melhor (31%). A pesquisa também revelou que 86% dos entrevistados desejam comprar um imóvel residencial para morar, enquanto 9% buscam uma propriedade para lazer e 10% desejam um imóvel comercial. Casas em ruas foram os imóveis mais desejados, com 55%, seguidos por apartamentos (36%) e casas em condomínios fechados (23%).
A pesquisa também analisou a intenção de compra por geração, mostrando que a geração Z (21-26 anos) demonstra o maior interesse, com 45%, seguida pelos millennials (27-42 anos), com 43%. Isso desmistifica a ideia de que os jovens preferem alugar em vez de comprar. A expectativa é que a tendência de aumento na intenção de compra de imóveis continue, impulsionada por um esperado aumento nos lançamentos imobiliários.
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Informações retiradas de Ana Luiza Tieghi à Valor Econômico